Amanhã, sábado, a TV UNIP apresenta uma entrevista com o professor universitário Marcelo Abud. Editor do blog/podcast Peças Raras, Abud vai falar sobre a história da propaganda no rádio brasileiro, desde 1932, quando o presidente Getúlio Vargas autorizou a prática, até os dias atuais.
JORNAL DAS PROFISSÕES - CRIAÇÃO E PRODUÇÃO DE PROPAGANDA NO RÁDIO
Sábado, dia 1º/8, às 09h30
Canal Universitário - 11 da Net e 71 da TVA
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Alguém bate esse recorde? O programa mais antigo do rádio brasileiro...
... com o mesmo apresentador.
Do site RankBrasil
É o Programa Alma Cabocla apresentado há 52 anos pela Rádio Clube de Lages – SC, de 1957 á 2009, entre às 5h e 8 horas da manhã, pelo mesmo radialista Manoel Corrêa, conhecido como Maneca.
O Programa Alma Cabocla estreou na emissora no dia 15 de fevereiro de 1957, e desde então é apresentado pelo mesmo radialista, ao todo foram 16 mil programas, sendo seis por semanas, com uma média de 50 semanas por ano, totalizando 49 mil horas no ar, o que corresponde a 2000 dias, ou cinco anos de trabalho ininterruptos.
No “Alma Cabocla”, a cada poucos minutos Maneca dispara sua inconfundível frase “Olha a hora, olha a hora...”, lembrando quem está em casa que é hora de acordar e, se for o caso, dirigir-se ao trabalho. Foi o apresentador, que há 49 anos sugeriu ao dono da rádio a instalação de uma sirene para ser acionada nos horários das 8h, 12h e 18h, a idéia foi uma forma de aproximar a rádio do comércio local.
Nestes 52 anos de programa, o radialista faz sucesso e é a alegria de um grande número de ouvintes, desde donas de casas, homens do campo, garis, profissionais liberais, trabalhadores que acordam cedo e vão mais tarde ao trabalho, enfim pessoas de todos os tipos e dedicações.
Manoel Corrêa já foi eleito vereador por Lages e presidente da Câmara, mas nunca deixou de trabalhar no que mais lhe da satisfação e prazer, ser locutor de rádio. O RankBrasil parabeniza o Programa Alma Cabocla e o esforço desse incrível profissional, o Maneca, que aproxima o público do rádio, conquistando todos os dias seus ouvintes.
Do site RankBrasil
É o Programa Alma Cabocla apresentado há 52 anos pela Rádio Clube de Lages – SC, de 1957 á 2009, entre às 5h e 8 horas da manhã, pelo mesmo radialista Manoel Corrêa, conhecido como Maneca.
O Programa Alma Cabocla estreou na emissora no dia 15 de fevereiro de 1957, e desde então é apresentado pelo mesmo radialista, ao todo foram 16 mil programas, sendo seis por semanas, com uma média de 50 semanas por ano, totalizando 49 mil horas no ar, o que corresponde a 2000 dias, ou cinco anos de trabalho ininterruptos.
No “Alma Cabocla”, a cada poucos minutos Maneca dispara sua inconfundível frase “Olha a hora, olha a hora...”, lembrando quem está em casa que é hora de acordar e, se for o caso, dirigir-se ao trabalho. Foi o apresentador, que há 49 anos sugeriu ao dono da rádio a instalação de uma sirene para ser acionada nos horários das 8h, 12h e 18h, a idéia foi uma forma de aproximar a rádio do comércio local.
Nestes 52 anos de programa, o radialista faz sucesso e é a alegria de um grande número de ouvintes, desde donas de casas, homens do campo, garis, profissionais liberais, trabalhadores que acordam cedo e vão mais tarde ao trabalho, enfim pessoas de todos os tipos e dedicações.
Manoel Corrêa já foi eleito vereador por Lages e presidente da Câmara, mas nunca deixou de trabalhar no que mais lhe da satisfação e prazer, ser locutor de rádio. O RankBrasil parabeniza o Programa Alma Cabocla e o esforço desse incrível profissional, o Maneca, que aproxima o público do rádio, conquistando todos os dias seus ouvintes.
Cotia tem sua primeira rádio comunitária
Do site Visão Oeste
Começou a funcionar este mês a primeira rádio comunitária oficial de Cotia. Mantida pela Associação Cultural Comunitária Cidade das Rosas, a emissora leva o nome da entidade e foi autorizada a operar pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Segundo a associação, a ideia de criar a rádio surgiu há 12 anos. A estrutura foi montada com recursos da entidade. O diretor de jornalismo, Gilmar de Almeida, ressalta a importância das rádios comunitárias para a democratização do acesso à informação.
“A grande imprensa só olha para cidades como Cotia quando ocorre algo sensacionalista, normalmente ruim. A rádio comunitária promove a interatividade da comunidade, pode-se reivindicar, protestar, mas também mostrar as qualidades locais, que jamais teriam destaque”, avalia Almeida.
A grade de programação ainda está sendo organizada. Durante o dia haverá programas musicais e jornalísticos, com reportagens, entrevistas, debates e prestação de serviço. O jornalismo é feito em parceria com a equipe do site Cotiatododia. À noite, o espaço é das igrejas evangélicas.
A antena e a sede estão no bairro do Atalaia, um dos pontos mais altos da cidade. A expectativa é que a emissora chegue a várias regiões da cidade e possa atingir um público potencial de até 140 mil pessoas.
“Independente”
Almeida e o diretor-tesoureiro, Natalício Pereira, asseguram que a rádio é “independente” da prefeitura. “Ela é comunitária, não há ligação”, assegura Pereira. Almeida diz que haverá “espaço às associações de bairro e ao Executivo e o Legislativo”.
A emissora não tem fins comerciais, mas receberá apoio cultural de patrocinadores para manter a estrutura e pagar o salário dos profissionais contratados, como recepcionista, operador de som e jornalistas. A conces-
são da Anatel vale por 10 anos.
Ouça
Rádio Cidade das Rosas FM 87,5
Contato: (11) 4148-7901
Começou a funcionar este mês a primeira rádio comunitária oficial de Cotia. Mantida pela Associação Cultural Comunitária Cidade das Rosas, a emissora leva o nome da entidade e foi autorizada a operar pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
Segundo a associação, a ideia de criar a rádio surgiu há 12 anos. A estrutura foi montada com recursos da entidade. O diretor de jornalismo, Gilmar de Almeida, ressalta a importância das rádios comunitárias para a democratização do acesso à informação.
“A grande imprensa só olha para cidades como Cotia quando ocorre algo sensacionalista, normalmente ruim. A rádio comunitária promove a interatividade da comunidade, pode-se reivindicar, protestar, mas também mostrar as qualidades locais, que jamais teriam destaque”, avalia Almeida.
A grade de programação ainda está sendo organizada. Durante o dia haverá programas musicais e jornalísticos, com reportagens, entrevistas, debates e prestação de serviço. O jornalismo é feito em parceria com a equipe do site Cotiatododia. À noite, o espaço é das igrejas evangélicas.
A antena e a sede estão no bairro do Atalaia, um dos pontos mais altos da cidade. A expectativa é que a emissora chegue a várias regiões da cidade e possa atingir um público potencial de até 140 mil pessoas.
“Independente”
Almeida e o diretor-tesoureiro, Natalício Pereira, asseguram que a rádio é “independente” da prefeitura. “Ela é comunitária, não há ligação”, assegura Pereira. Almeida diz que haverá “espaço às associações de bairro e ao Executivo e o Legislativo”.
A emissora não tem fins comerciais, mas receberá apoio cultural de patrocinadores para manter a estrutura e pagar o salário dos profissionais contratados, como recepcionista, operador de som e jornalistas. A conces-
são da Anatel vale por 10 anos.
Ouça
Rádio Cidade das Rosas FM 87,5
Contato: (11) 4148-7901
segunda-feira, 27 de julho de 2009
Jornal da CBN estreia charge na volta de Arnaldo Jabor
A rádio CBN estreia na próxima segunda-feira, 27 de julho, “A charge do Jornal”, uma crítica bem-humorada a fatos que são notícia no Brasil e no mundo. Com apresentação de Heródoto Barbeiro, âncora do Jornal da CBN, e produção do editor Edmilson Fernandes, o novo quadro chega na data em que o comentarista Arnaldo Jabor retorna à emissora.
Durante três meses, tempo em que Jabor se dedicou à filmagem de seu novo longa-metragem, “A suprema felicidade”, a rádio exibiu a charge eletrônica “Enquanto o Jabor não volta”. O sucesso foi tanto que, com o retorno do comentarista, a atração ganha novo nome – “A charge do Jornal” – e terá lugar na programação fixa da CBN.
O comentário de Jabor será mantido em seu horário habitual, às 8h05, e a charge irá ao ar às 8h43, pouco antes do já consagrado “Liberdade de Expressão”, de segunda a sexta-feira, dentro do Jornal da CBN. Os quadros poderão ser conferidos também pela internet, no site www.cbn.com.br
Durante três meses, tempo em que Jabor se dedicou à filmagem de seu novo longa-metragem, “A suprema felicidade”, a rádio exibiu a charge eletrônica “Enquanto o Jabor não volta”. O sucesso foi tanto que, com o retorno do comentarista, a atração ganha novo nome – “A charge do Jornal” – e terá lugar na programação fixa da CBN.
O comentário de Jabor será mantido em seu horário habitual, às 8h05, e a charge irá ao ar às 8h43, pouco antes do já consagrado “Liberdade de Expressão”, de segunda a sexta-feira, dentro do Jornal da CBN. Os quadros poderão ser conferidos também pela internet, no site www.cbn.com.br
José Silvério narrou Corinthians e Palmeiras do estúdio
Ao contrário do que gosta de fazer, José Silvério, da Rádio Bandeirantes, teve de narrar o clássico Corinthians e Palmeiras dos estúdios e não do estádio. Ele chegou a embarcar num avião para Presidente Prudente. Porém, devido as más condições de tempo, não houve como pousar no aeroporto local. O voô foi transferido para Curitiba. De lá, o narrador voltou em segurança para São Paulo.
Esse fato, aparentemente, não lhe tirou o bom humor. No player abaixo, é possível ouvir o momento em que ele diz que quase caiu da cadeira e ainda fez uma gracinha com o fato. Mauro Beting riu bastante.
UPDATE (28.07 - 00h00) Durante o programa pré-jornada da Bandeirantes, José Silvério explicou os problemas que enfrentou na sua tentativa de ida à Presidente Prudente:
(aúdio disponibilizado por Luciano Vieira Junior, radialista, grande fã e amigo de Silvério)
Esse fato, aparentemente, não lhe tirou o bom humor. No player abaixo, é possível ouvir o momento em que ele diz que quase caiu da cadeira e ainda fez uma gracinha com o fato. Mauro Beting riu bastante.
UPDATE (28.07 - 00h00) Durante o programa pré-jornada da Bandeirantes, José Silvério explicou os problemas que enfrentou na sua tentativa de ida à Presidente Prudente:
(aúdio disponibilizado por Luciano Vieira Junior, radialista, grande fã e amigo de Silvério)
sábado, 25 de julho de 2009
Músico revela pressões e ingerência de gravadora para música tocar na rádio
por Mauricio Stycer, repórter especial do iG
Como se escolhe a música de sucesso de um disco, aquela que vai tocar sem parar no rádio? Por que algumas músicas tocam, e outras não? É preciso pagar o famoso “jabá” para tocar na rádio?
Não se surpreenda se você não sabe as respostas a esta pergunta. Pouca gente sabe. A relação entre músicas, gravadoras e rádios é uma espécie de caixa preta, muito bem protegida e imune, inclusive, à investigação jornalística. Mesmo músicos progressistas, com idéias avançadas e críticas sobre o mercado fonográfico, costumam ser tímidos na hora de falar deste assunto delicado.
É por esse motivo que convido o leitor a conhecer um texto do músico Tico Santa Cruz, publicado nesta quinta-feira, em seu blog. Trata-se de um desabafo do artista contra o que ele vê como uma perseguição de um conjunto de rádios FM, do grupo Mix, ao seu grupo, o Detonautas.
Descontado os excessos retóricos, o texto descreve os percalços de uma banda no esforço de tocar sua música na rádio. A revelação mais surpreendente, na minha opinião, é a de que a emissora exigiu dos Detonautas que alterassem uma música já gravada para se adequar aos padrões da emissora. Escreve o músico:
"Em 2006 lançamos um disco totalmente fora dos padrões EMO que começavam a dominar a cena e tivemos novos percalços. O 'Psicodeliamorsexo&distorção' (baixe quem quiser ouvir) veio com uma pegada muito mais pesada e abordagens diferentes dos discos anteriores. Fomos mal recebidos de forma geral por conta da escolha da primeira musica de trabalho 'Não reclame mais' que tem uma letra sacana e um olhar diferente das influências que nos regiam. Então veio nosso segundo problema com a Rádio Mix. Eles queriam que nós modificássemos a estrutura original da música, baixando as guitarras e refazendo os arranjos para que pudesse tocar em sua programação. Chegaram a sugerir que mandariam um produtor DELES para pegar a MASTER ABERTA de nossa gravação e colocar o padrão Mix de som. Nós batemos o pé e não aceitamos."
Os Detonautas não aceitaram a proposta, conta o músico. Porém, por entenderem que era essencial tocarem nesta rádio, se dispuseram a fazer uma nova gravação da mesma música, de forma que ela ficasse mais adequada à rádio.
"Isso gerou uma crise na nossa antiga gravadora e depois de muitos problemas aceitamos a proposta de fazer um especial acústico para a FM em questão de onde eles tirariam a versão que achassem melhor. Uma maneira que encontramos de equilibrar os interesses de todos os envolvidos e não modificar a obra original".
O grupo Mix de rádio foi procurado pela reportagem do Último Segundo, mas não quis comentar o assunto. O próprio Tico Santa Cruz também não quer falar mais sobre o tema. Diz que tudo que tem a dizer está no texto publicado no blog.
* Colaborou Gustavo de Lucca
Comentário: A relação de que fala Maurício Stycer não é tão caixa-preta assim. Talvez se ele mudar a palavra jabá para a expressão acordo comercial, talvez ela possa se abrir. Trago aqui dois exemplos.
1) A entrevista de Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, à revista Playboy. Selecionei alguns trechos:
"(...)Por isso é tão escandalosa a crítica mais recorrente a Tutinha: de que ele cobra jabá (presentes, dinheiro ou vantagens) para que artistas toquem em sua rádio. Ele não nega, embora não goste do termo - prefere falar que é um "acordo comercial". Sem constrangimento, Tutinha diz ter ganhado 1 milhão de dólares por ter lançado a cantora colombiana Shakira no Brasil"
Outro trecho
PLAYBOY> Muita gente dizque você é jabazeiro [que cobra jabá].
TUTINHA> Me chamem do que quiser. Na minha rádio tem nota fiscal, tô pouco me danando. O cara para entrar no Fantástico também paga. Jabá é quando você faz ilegalmente na empresa. O que eu faço são acordos comerciais.
PLAYBOY> Que tipo de acordo?
TUTINHA> Por exemplo: hoje chegam 30 artistas novos por dia na rádio. Por que eu vou tocar? Eu seleciono dez, mas não tenho espaço para tocar os dez. Aí eu vou nas gravadoras e para aquela que me dá alguma vantagem eu dou preferência.
PLAYBOY> Que vantagem?
TUTINHA> Se você tem um produto novo, você paga pra lançar. Era isso o que eu fazia. Eu tocava, mas queria alguma coisa. Promoção, dinheiro. Ah, bota aí 100 mil reais de anúncio na rádio. Me dá um carro pra sortear para o ouvinte. Mas hoje não tem mais isso. As gravadoras não têm mais dinheiro. O que pode existir é o empresário fazer acordo. Ah, toca aí meu artista e eu te dou três shows. Ou uma porcentagem da venda dos discos.
PLAYBOY> Isso não é jabá?
TUTINHA> Não. Na Jovem Pan nunca teve jabá. Antigamente as rádios tinham. Quando eu comecei a trabalhar, até me assustava. A Rádio Record ficava junto com a Jovem Pan. Na época, chegava o cara da gravadora e dava dinheiro, walkman, relógio para o radialista. Quando eu entrei, eu pegava essas coisas para a Jovem Pan. Nas outras rádios, os donos não estavam. Eu não tinha interesse em roubar a Jovem Pan. Queria fazer negócio. Antes o rádio era muito amador. Então a gravadora dava uma coisa pro cara, dava mulher.
2) Entrevista de Roberto Miller Maia, ex-Rádio Brasil 2000 a este blog
Pergunta - E a questão do jabá. Como a Brasil 2000 lidava com isso?
Maia - O consumidor em geral não sabe o que o preço do disco significa, mas você tem embutido no valor uma porcentagem de custo e a verba de marketing. Entenda marketing como quiser, esse dinheiro pode ser usado para o que se quiser: fazer cartazes, levar a banda para entrevistas, fazer camisetas, adesivos etc. De um disco que vende 100 mil cópias, pelo menos o dinheiro lucrado da venda de 20 mil cópias é para isso.
É uma conta meio maluca, isso vira um dinheiro em caixa. Se você tem uma banda nova não vai possuir essa verba porque ninguém te conhece, então se pega emprestado de um conjunto muito famoso. Por isso é que se fala erroneamente que uma banda consagrada ajuda a lançar bandas novas. Não é isso, é porque a verba que sobrou para divulgar um cara que vendeu dois milhões de cópias vai ser usada para divulgar a banda nova. Essa verba é o que se convencionou a se chamar de jabá porque ela é utilizada ao bel prazer do diretor de marketing. Dá para se fazer todo tipo de coisa com essa verba: comprar um Mercedes para sortear na emissora ou então levar o ouvinte para ver um show do U2 em Miami e depois passear com o Bono de limusine, por exemplo. Tudo isso é fruto dessa verba de marketing que o pessoal chama de jabá. Isso em outras épocas entrava no bolso de alguém diretamente, sem constrangimento, para o programador ou qualquer pessoa que mande na rádio. Essa verba de marketing virou um conforto, faz-se tudo para a rádio com essa grana, tornou-se uma facilidade para quem trabalha. E qual a moeda disso? Divulgar o determinado artista.
Não existe o estar pagando para tocar, mas existe um acordo de cavalheiros. Como o U2 está dando ao ouvinte da rádio uma oportunidade de uma promoção que leva o sujeito para Miami, em contrapartida tem que se mostrar o trabalho dos caras. Por que uma banda fica famosa? Tem sempre aquele trabalho de marketing. Por mais que uma banda seja brilhante ou excelente alguém precisou falar sobre ela, instigar as pessoas a gostarem daquilo. E também existem as armações, que não duram nada. Se a banda for ruim, não vai adiantar. Tem que existir um mínimo de talento, de empatia com aquele grupo de pessoas a quem você vai oferecer esse produto. Isso tudo deveria ser uma coisa mais clara, ficou uma coisa obscura durante todos esses anos. Se tudo fosse às claras, não existiria corrupção.
Como se escolhe a música de sucesso de um disco, aquela que vai tocar sem parar no rádio? Por que algumas músicas tocam, e outras não? É preciso pagar o famoso “jabá” para tocar na rádio?
Não se surpreenda se você não sabe as respostas a esta pergunta. Pouca gente sabe. A relação entre músicas, gravadoras e rádios é uma espécie de caixa preta, muito bem protegida e imune, inclusive, à investigação jornalística. Mesmo músicos progressistas, com idéias avançadas e críticas sobre o mercado fonográfico, costumam ser tímidos na hora de falar deste assunto delicado.
É por esse motivo que convido o leitor a conhecer um texto do músico Tico Santa Cruz, publicado nesta quinta-feira, em seu blog. Trata-se de um desabafo do artista contra o que ele vê como uma perseguição de um conjunto de rádios FM, do grupo Mix, ao seu grupo, o Detonautas.
Descontado os excessos retóricos, o texto descreve os percalços de uma banda no esforço de tocar sua música na rádio. A revelação mais surpreendente, na minha opinião, é a de que a emissora exigiu dos Detonautas que alterassem uma música já gravada para se adequar aos padrões da emissora. Escreve o músico:
"Em 2006 lançamos um disco totalmente fora dos padrões EMO que começavam a dominar a cena e tivemos novos percalços. O 'Psicodeliamorsexo&distorção' (baixe quem quiser ouvir) veio com uma pegada muito mais pesada e abordagens diferentes dos discos anteriores. Fomos mal recebidos de forma geral por conta da escolha da primeira musica de trabalho 'Não reclame mais' que tem uma letra sacana e um olhar diferente das influências que nos regiam. Então veio nosso segundo problema com a Rádio Mix. Eles queriam que nós modificássemos a estrutura original da música, baixando as guitarras e refazendo os arranjos para que pudesse tocar em sua programação. Chegaram a sugerir que mandariam um produtor DELES para pegar a MASTER ABERTA de nossa gravação e colocar o padrão Mix de som. Nós batemos o pé e não aceitamos."
Os Detonautas não aceitaram a proposta, conta o músico. Porém, por entenderem que era essencial tocarem nesta rádio, se dispuseram a fazer uma nova gravação da mesma música, de forma que ela ficasse mais adequada à rádio.
"Isso gerou uma crise na nossa antiga gravadora e depois de muitos problemas aceitamos a proposta de fazer um especial acústico para a FM em questão de onde eles tirariam a versão que achassem melhor. Uma maneira que encontramos de equilibrar os interesses de todos os envolvidos e não modificar a obra original".
O grupo Mix de rádio foi procurado pela reportagem do Último Segundo, mas não quis comentar o assunto. O próprio Tico Santa Cruz também não quer falar mais sobre o tema. Diz que tudo que tem a dizer está no texto publicado no blog.
* Colaborou Gustavo de Lucca
Comentário: A relação de que fala Maurício Stycer não é tão caixa-preta assim. Talvez se ele mudar a palavra jabá para a expressão acordo comercial, talvez ela possa se abrir. Trago aqui dois exemplos.
1) A entrevista de Antonio Augusto Amaral de Carvalho Filho, o Tutinha, à revista Playboy. Selecionei alguns trechos:
"(...)Por isso é tão escandalosa a crítica mais recorrente a Tutinha: de que ele cobra jabá (presentes, dinheiro ou vantagens) para que artistas toquem em sua rádio. Ele não nega, embora não goste do termo - prefere falar que é um "acordo comercial". Sem constrangimento, Tutinha diz ter ganhado 1 milhão de dólares por ter lançado a cantora colombiana Shakira no Brasil"
Outro trecho
PLAYBOY> Muita gente dizque você é jabazeiro [que cobra jabá].
TUTINHA> Me chamem do que quiser. Na minha rádio tem nota fiscal, tô pouco me danando. O cara para entrar no Fantástico também paga. Jabá é quando você faz ilegalmente na empresa. O que eu faço são acordos comerciais.
PLAYBOY> Que tipo de acordo?
TUTINHA> Por exemplo: hoje chegam 30 artistas novos por dia na rádio. Por que eu vou tocar? Eu seleciono dez, mas não tenho espaço para tocar os dez. Aí eu vou nas gravadoras e para aquela que me dá alguma vantagem eu dou preferência.
PLAYBOY> Que vantagem?
TUTINHA> Se você tem um produto novo, você paga pra lançar. Era isso o que eu fazia. Eu tocava, mas queria alguma coisa. Promoção, dinheiro. Ah, bota aí 100 mil reais de anúncio na rádio. Me dá um carro pra sortear para o ouvinte. Mas hoje não tem mais isso. As gravadoras não têm mais dinheiro. O que pode existir é o empresário fazer acordo. Ah, toca aí meu artista e eu te dou três shows. Ou uma porcentagem da venda dos discos.
PLAYBOY> Isso não é jabá?
TUTINHA> Não. Na Jovem Pan nunca teve jabá. Antigamente as rádios tinham. Quando eu comecei a trabalhar, até me assustava. A Rádio Record ficava junto com a Jovem Pan. Na época, chegava o cara da gravadora e dava dinheiro, walkman, relógio para o radialista. Quando eu entrei, eu pegava essas coisas para a Jovem Pan. Nas outras rádios, os donos não estavam. Eu não tinha interesse em roubar a Jovem Pan. Queria fazer negócio. Antes o rádio era muito amador. Então a gravadora dava uma coisa pro cara, dava mulher.
2) Entrevista de Roberto Miller Maia, ex-Rádio Brasil 2000 a este blog
Pergunta - E a questão do jabá. Como a Brasil 2000 lidava com isso?
Maia - O consumidor em geral não sabe o que o preço do disco significa, mas você tem embutido no valor uma porcentagem de custo e a verba de marketing. Entenda marketing como quiser, esse dinheiro pode ser usado para o que se quiser: fazer cartazes, levar a banda para entrevistas, fazer camisetas, adesivos etc. De um disco que vende 100 mil cópias, pelo menos o dinheiro lucrado da venda de 20 mil cópias é para isso.
É uma conta meio maluca, isso vira um dinheiro em caixa. Se você tem uma banda nova não vai possuir essa verba porque ninguém te conhece, então se pega emprestado de um conjunto muito famoso. Por isso é que se fala erroneamente que uma banda consagrada ajuda a lançar bandas novas. Não é isso, é porque a verba que sobrou para divulgar um cara que vendeu dois milhões de cópias vai ser usada para divulgar a banda nova. Essa verba é o que se convencionou a se chamar de jabá porque ela é utilizada ao bel prazer do diretor de marketing. Dá para se fazer todo tipo de coisa com essa verba: comprar um Mercedes para sortear na emissora ou então levar o ouvinte para ver um show do U2 em Miami e depois passear com o Bono de limusine, por exemplo. Tudo isso é fruto dessa verba de marketing que o pessoal chama de jabá. Isso em outras épocas entrava no bolso de alguém diretamente, sem constrangimento, para o programador ou qualquer pessoa que mande na rádio. Essa verba de marketing virou um conforto, faz-se tudo para a rádio com essa grana, tornou-se uma facilidade para quem trabalha. E qual a moeda disso? Divulgar o determinado artista.
Não existe o estar pagando para tocar, mas existe um acordo de cavalheiros. Como o U2 está dando ao ouvinte da rádio uma oportunidade de uma promoção que leva o sujeito para Miami, em contrapartida tem que se mostrar o trabalho dos caras. Por que uma banda fica famosa? Tem sempre aquele trabalho de marketing. Por mais que uma banda seja brilhante ou excelente alguém precisou falar sobre ela, instigar as pessoas a gostarem daquilo. E também existem as armações, que não duram nada. Se a banda for ruim, não vai adiantar. Tem que existir um mínimo de talento, de empatia com aquele grupo de pessoas a quem você vai oferecer esse produto. Isso tudo deveria ser uma coisa mais clara, ficou uma coisa obscura durante todos esses anos. Se tudo fosse às claras, não existiria corrupção.
Oi FM: 1 ano em São Paulo
Ouça no player abaixo como foram os primeiros momentos da Oi FM no dial de São Paulo.
RADIOFOBIA 10 - ESPECIAL Silvio Santos (Parte 1)
Já está no ar a primeira parte do especial Silvio Santos do Podcast Radiofobia. Os integrantes do programa (eu, inclusive) se reuniram para contar a história de um dos maiores comunicadores do Brasil e o papo foi tão bom que rendeu duas partes. Na primeira, falamos sobre sua biografia e dos principais programas, como Qual É a Música? e Domingo no Parque.
Para ouvir, acesse o blog do Radiofobia.
Para ouvir, acesse o blog do Radiofobia.
sexta-feira, 24 de julho de 2009
Que feio hein, Jorge Kajuru
99% dos jornalistas tem a péssima mania de distorcer fatos. Dois são os motivos:
1) Para poder provar teses
e
2)Encaixar opiniões.
Um exemplo do primeiro item nós mostramos aqui e aconteceu com Lúcio Ribeiro. E o exemplo do segundo item foi protagonizado, quem diria, por Jorge Kajuru.
Durante uma transmissão de sua web tv, a TV Kajuru, no último dia 15 de julho, ele aproveitou para fazer críticas duras ao técnico Dunga. Logo após a partida entre Cruzeiro e Estudiantes, final da Libertadores, ele pediu para que fosse mostrada uma imagem do técnico da seleção brasileira, que estava numa das tribunas do Mineirão. No momento em que foi focalizado pela Rede Globo, Dunga estava sorrindo. Kajuru aproveita para cair matando e não volta atrás nem quando um dos assistentes de estúdio o avisa de que tal imagem foi pinçada no início da partida.
Infelizmente, não conseguimos obter a imagem desse momento, mas o aúdio está no player abaixo e é possível ouvir quando o assistente tenta corrigir Kajuru, sem sucesso.
1) Para poder provar teses
e
2)Encaixar opiniões.
Um exemplo do primeiro item nós mostramos aqui e aconteceu com Lúcio Ribeiro. E o exemplo do segundo item foi protagonizado, quem diria, por Jorge Kajuru.
Durante uma transmissão de sua web tv, a TV Kajuru, no último dia 15 de julho, ele aproveitou para fazer críticas duras ao técnico Dunga. Logo após a partida entre Cruzeiro e Estudiantes, final da Libertadores, ele pediu para que fosse mostrada uma imagem do técnico da seleção brasileira, que estava numa das tribunas do Mineirão. No momento em que foi focalizado pela Rede Globo, Dunga estava sorrindo. Kajuru aproveita para cair matando e não volta atrás nem quando um dos assistentes de estúdio o avisa de que tal imagem foi pinçada no início da partida.
Infelizmente, não conseguimos obter a imagem desse momento, mas o aúdio está no player abaixo e é possível ouvir quando o assistente tenta corrigir Kajuru, sem sucesso.
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Histórias do rádio, por Jeff Fernandes
Olá Rodney,
Sempre acompanho o blog Radio Base Urgente e acho muito legal.
Gostaria de te enviar uma sugestão de post.
Eu tenho um amigo que chama Jeff Fernandes. Ele trabalhou na Rádio Energia 97 FM (onde eu o conheci) e em outras do Vale do Paraíba.
Ele tem um blog também e agora está agora publicando as "histórias dos bastidores do rádio" em audio/video no YouTube.
Vale a pena assistir. É muito divertido.
Abraço,
Elvis
O blog do Jeff Fernandes é este aqui.
Sempre acompanho o blog Radio Base Urgente e acho muito legal.
Gostaria de te enviar uma sugestão de post.
Eu tenho um amigo que chama Jeff Fernandes. Ele trabalhou na Rádio Energia 97 FM (onde eu o conheci) e em outras do Vale do Paraíba.
Ele tem um blog também e agora está agora publicando as "histórias dos bastidores do rádio" em audio/video no YouTube.
Vale a pena assistir. É muito divertido.
Abraço,
Elvis
O blog do Jeff Fernandes é este aqui.
E por falar em tocar no rádio....
...essa eu acho que nunca tocou. A música se chama São Paulo, da banda Guillemots
Fellini tocou em rádio, sim senhor, seu Lúcio
A banda Fellini se reuniu depois de muito tempo para fazer dois shows no Brasil. Um aconteceu ontem, no Studio SP e o próximo rola em Curitiba, no dia 25, dentro do festival Rock de Inverno. A Folha de S. Paulo publicou na edição de ontem uma reportagem assinada por Lúcio Ribeiro, que também pode ser lida em sua coluna no portal iG. O texto, muito bem-vindo por sinal, tem um pequeno deslize. Lúcio diz a certa altura que a banda não tocou em rádio. Isso não é verdade. Aqui em São Paulo, a banda teve três músicas incluidas, em épocas diferentes, na programação da 89 FM, ainda em sua fase "rádio rock": Rock Europeu, Teu Inglês e Rio-Bahia. E se alguém não confiar nesta fonte, informo outra. Basta consultar o livro "Dias de Luta", do jornalista Ricardo Alexandre, na página 216. Além disso, existem relatos dando conta de que músicas do Fellini entraram em alta rotação em emissoras como a Ipanema FM, de Porto Alegre, e Fluminense, do Rio de Janeiro. Se Lúcio trocasse o "não tocou em rádio" por "tocou pouquíssimo", ele conseguiria provar a tese que está implícita na sua reportagem e estaria correto ao mesmo tempo.
No player abaixo, você pode acompanhar Rock Europeu, do show ocorrido no Studio SP.
PS.: Acabei de jogar pela janela uma promessa que fiz a mim mesmo.
No player abaixo, você pode acompanhar Rock Europeu, do show ocorrido no Studio SP.
PS.: Acabei de jogar pela janela uma promessa que fiz a mim mesmo.
Desta vez, a mídia tradicional não se deixou furar pelo Twitter
A imprensa tradicional deu a volta por cima no encerramento da longa negociação que envolveu o técnico Muricy Ramalho e o Palmeiras. Há pouco menos de duas semanas, a primeira parte das conversas acabou sem que houvesse acordo entre as partes. E o aviso público desse passageiro fracasso foi dado por intermédio da atual febre da Internet, o Twitter. Era o cumprimento de uma promessa do presidente Luiz Gonzaga Beluzzo. Vários veículos foram pegos de surpresa. Outros foram avisados por seus ouvintes, caso da Rádio Bandeirantes. Mas agora, na segunda fase da negociação as coisas foram diferentes. Beluzzo não teve tempo de postar no seu Twitter e no começo da noite da última terça a informação do acerto já corria por diversas emissoras de rádio, televisão e sites. Difícil vai saber quem informou primeiro sobre o acerto Muricy-Palmeiras. É um filho que vai ter muitos pais. Mas é possível ter a certeza de uma coisa: desta vez, a imprensa não se deixou furar pelo Twitter.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
Curso de narrativa na AIC
Esse blog é sobre rádio, mas de vez em quando pintam uns "afins". E o de hoje é a dica de um curso sobre narrativa para cinema e TV.
Newton Cannito (roteirista de Cidade dos Homens, TV Globo) e Roberto D'Avila (produtor de Última Parada 174) vão ministrar o curso na Academia Internacional de Cinema (AIC), no bairro de Higienópolis, São Paulo.
O curso é baseado em aulas expositivas, leituras e debates de textos sobre dramaturgia, narrativa e análise de filmes. Os debates serão essenciais para auferir o entendimento do aluno e, com isso, ajudá-lo a aguçar sua sensibilidade e capacidade analítica. A reflexão é muito útil no processo criativo. Se por um lado a criação precede a reflexão, por outro a reflexão a corrige e reorienta, num processo pendular. Um processo de desmontar o filme para entender seus mecanismos.
O conteúdo do curso compreende: a) aprendizado do repertório teórico, com conceitos sobre dramaturgia, narrativa e gêneros, com a leitura e discussão de textos de referência; b) passeio pelos mais importantes sub-gêneros, como policial, sci fi, comédia e sitcom, com abordagem tanto de filmes como de séries televisivas; c) apresentação de repertório mais diretamente ligado à análise e escrita de roteiros, como curva dramática, tonalidade e procedimentos narrativos.
Serviço:
NARRATIVA PARA CINEMA E TELEVISÃO - Análise e teoria para escrita de roteiro e script doctoring
8 de agosto a 7 de novembro *recessos em: 5/9, 10/10 e 31/10
Sábados, das 10h00 às 17h00 - 1 hora de intervalo (11 encontros)
Local: Academia Internacional de Cinema
Endereço: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 142 – Cep: 01231-010
Tel.: (11) 3826-7883
www.aicinema.com.br
R$1.800,00 (10% de desconto) ou 4 x R$500
Aluno e ex-aluno AIC : R$1600 à vista (20% de desconto) ou 4 x R$425 (15% de desconto).
Newton Cannito (roteirista de Cidade dos Homens, TV Globo) e Roberto D'Avila (produtor de Última Parada 174) vão ministrar o curso na Academia Internacional de Cinema (AIC), no bairro de Higienópolis, São Paulo.
O curso é baseado em aulas expositivas, leituras e debates de textos sobre dramaturgia, narrativa e análise de filmes. Os debates serão essenciais para auferir o entendimento do aluno e, com isso, ajudá-lo a aguçar sua sensibilidade e capacidade analítica. A reflexão é muito útil no processo criativo. Se por um lado a criação precede a reflexão, por outro a reflexão a corrige e reorienta, num processo pendular. Um processo de desmontar o filme para entender seus mecanismos.
O conteúdo do curso compreende: a) aprendizado do repertório teórico, com conceitos sobre dramaturgia, narrativa e gêneros, com a leitura e discussão de textos de referência; b) passeio pelos mais importantes sub-gêneros, como policial, sci fi, comédia e sitcom, com abordagem tanto de filmes como de séries televisivas; c) apresentação de repertório mais diretamente ligado à análise e escrita de roteiros, como curva dramática, tonalidade e procedimentos narrativos.
Serviço:
NARRATIVA PARA CINEMA E TELEVISÃO - Análise e teoria para escrita de roteiro e script doctoring
8 de agosto a 7 de novembro *recessos em: 5/9, 10/10 e 31/10
Sábados, das 10h00 às 17h00 - 1 hora de intervalo (11 encontros)
Local: Academia Internacional de Cinema
Endereço: Rua Dr. Gabriel dos Santos, 142 – Cep: 01231-010
Tel.: (11) 3826-7883
www.aicinema.com.br
R$1.800,00 (10% de desconto) ou 4 x R$500
Aluno e ex-aluno AIC : R$1600 à vista (20% de desconto) ou 4 x R$425 (15% de desconto).
Morre o criador da primeira rádio voltada ao público jovem no RS
do Zero Hora
Morreu nesta quarta-feira, aos 71 anos, na Capital, o criador da primeira rádio voltada ao público jovem no Estado. Fernando Westphalen foi o responsável pelo fenômeno Rádio Continental AM 1.120, que marcou os jovens gaúchos dos anos 70, inaugurando um segmento que hoje domina a FM.
Com Judeu, apelido que tinha desde os 10 anos, o rádio perdeu a formalidade, usou gírias e se aproximou de uma geração que o considerava um veículo de comunicação para velhos. A sátira ao regime militar, feita em um noticiário irreverente, também levou um pouco de política para quem não costumava ler o tema nos jornais.
— Ele achava que poderia mudar a cabeça das pessoas com a rádio. E em uma época dominada pelos grupos e cantores americanos, fazia questão de tocar os artistas brasileiros, sempre intercalando uma música nacional e uma internacional — conta o jornalista Lucio Haeser, autor do livro Continental — A Rádio Rebelde de Roberto Marinho e criador do site www.continental1120.com.br.
Westphalen nasceu na Capital em 1937. Seus pais, no início da década de 30, mudaram-se de Palmeira das Missões para Porto Alegre. Apaixonado por turfe e por rádio, começou como narrador de corridas de cavalo. Com 18 anos, paralelo aos estudos no Colégio Júlio de Castilhos, iniciou na Rádio Metrópole. Depois, passou pelas rádios Gaúcha, Continental, Difusora e Guaíba.
Em 1963, com 24 anos, Westphalen saiu da Guaíba para a MPM Propaganda, a maior agência do Rio Grande do Sul na época. No início dos anos 70, foi procurado pelo Sistema Globo de Rádio para tirar a Rádio Continental de Porto Alegre do prejuízo.
O resultado superou todas as expectativas. Entre 1971 e 1977, o veículo dominou segmento jovem que criou. Em 1978, voltou a se dedicar à publicidade, trabalhando na área até 2007, quando aposentou-se.
Ele estava internado com problemas pulmonares no Pavilhão Pereira Filho. O enterro será nesta quinta-feira, às 11h, no Cemitério da Santa Casa, na Capital. Deixa a mulher, Judith, os filhos Marcelo e Marcia, além do neto, Pedro.
Comentário: Mal comparando, a Continental era para os gaúchos o que a Mundial era para os cariocas.
Morreu nesta quarta-feira, aos 71 anos, na Capital, o criador da primeira rádio voltada ao público jovem no Estado. Fernando Westphalen foi o responsável pelo fenômeno Rádio Continental AM 1.120, que marcou os jovens gaúchos dos anos 70, inaugurando um segmento que hoje domina a FM.
Com Judeu, apelido que tinha desde os 10 anos, o rádio perdeu a formalidade, usou gírias e se aproximou de uma geração que o considerava um veículo de comunicação para velhos. A sátira ao regime militar, feita em um noticiário irreverente, também levou um pouco de política para quem não costumava ler o tema nos jornais.
— Ele achava que poderia mudar a cabeça das pessoas com a rádio. E em uma época dominada pelos grupos e cantores americanos, fazia questão de tocar os artistas brasileiros, sempre intercalando uma música nacional e uma internacional — conta o jornalista Lucio Haeser, autor do livro Continental — A Rádio Rebelde de Roberto Marinho e criador do site www.continental1120.com.br.
Westphalen nasceu na Capital em 1937. Seus pais, no início da década de 30, mudaram-se de Palmeira das Missões para Porto Alegre. Apaixonado por turfe e por rádio, começou como narrador de corridas de cavalo. Com 18 anos, paralelo aos estudos no Colégio Júlio de Castilhos, iniciou na Rádio Metrópole. Depois, passou pelas rádios Gaúcha, Continental, Difusora e Guaíba.
Em 1963, com 24 anos, Westphalen saiu da Guaíba para a MPM Propaganda, a maior agência do Rio Grande do Sul na época. No início dos anos 70, foi procurado pelo Sistema Globo de Rádio para tirar a Rádio Continental de Porto Alegre do prejuízo.
O resultado superou todas as expectativas. Entre 1971 e 1977, o veículo dominou segmento jovem que criou. Em 1978, voltou a se dedicar à publicidade, trabalhando na área até 2007, quando aposentou-se.
Ele estava internado com problemas pulmonares no Pavilhão Pereira Filho. O enterro será nesta quinta-feira, às 11h, no Cemitério da Santa Casa, na Capital. Deixa a mulher, Judith, os filhos Marcelo e Marcia, além do neto, Pedro.
Comentário: Mal comparando, a Continental era para os gaúchos o que a Mundial era para os cariocas.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Raridade: Tatá e Escova apresentam programa na Jovem Pan, em 1976
O nome do programa era Curtição 1976, apresentado nas madrugadas. Nada muito diferente do que eles fizeram nos anos 80 dentro dos programas Balancê e Perdidos na Noite. Acompanhe no player abaixo.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
Walter Longo na Band News
Direto do Twitter:
@walterlongo: Hoje, 20h20, estarei no programa Comercial & Cia.da BandNews FM(96,9), falando do meu livro"O Marketing na Era do Nexo" http://bit.ly/39DrOv
@walterlongo: Hoje, 20h20, estarei no programa Comercial & Cia.da BandNews FM(96,9), falando do meu livro"O Marketing na Era do Nexo" http://bit.ly/39DrOv
Mais um Gre-Nal nas ondas do rádio
E o que foi disputado não foi um Gre-Nal qualquer. Era o que marcava os 100 anos do duelo entre os dois clubes, inciado em 18 de julho de 1909. Desta vez, a vitória foi do Grêmio. Acompanhe os gols na narração de Daniel Oliveira, da Rádio Bandeirantes, de Porto Alegre
E se você chegou aqui querendo ouvir o clássico Gre-Nal, basta escolher uma das emissoras abaixo:
Rádio Bandeirantes
Rádio Gaucha
Rádio Guaíba
E se você chegou aqui querendo ouvir o clássico Gre-Nal, basta escolher uma das emissoras abaixo:
Rádio Bandeirantes
Rádio Gaucha
Rádio Guaíba
sábado, 18 de julho de 2009
Um pouco de história do rádio futebolístico
Há pouco, caminhando de volta para meu lar, ouvi um bate papo muito legal sobre as vinhetas clássicas da Rádio Globo na... Rádio Eldorado!
Sim. Flavio Gomes e equipe estavam terminando a rodada esportiva na Eldorado-ESPN/107 FM e trocavam conhecimentos sobre vinhetas, como as gravadas pelo cantor paraguaio (radicado no Brasil) Fabio, com o nome da rádio e dos principais clubes cariocas e paulistas. Até a clássica "Brasil-sil-sil-sil" - que tocam até em jogo de peteca, segundo Gomes - foi citada. Via Twitter, uma funcionária da Globo, que se identificou como Vanessa Ruiz, participou da conversa, dando mais informações.
Muito bacana poder ouvir em uma rádio comercial curiosidades e informações sobre a história do rádio. Ainda mais citando outra rádio também comercial, teoricamente concorrente (apesar de eu achar que os públicos são muito diferentes, acabam nem concorrendo diretamente).
Enquanto o Palmeiras não saia do vestiários, dá-lhe Rádio Globo-bo-bo-bo-bo-bo.
Sim. Flavio Gomes e equipe estavam terminando a rodada esportiva na Eldorado-ESPN/107 FM e trocavam conhecimentos sobre vinhetas, como as gravadas pelo cantor paraguaio (radicado no Brasil) Fabio, com o nome da rádio e dos principais clubes cariocas e paulistas. Até a clássica "Brasil-sil-sil-sil" - que tocam até em jogo de peteca, segundo Gomes - foi citada. Via Twitter, uma funcionária da Globo, que se identificou como Vanessa Ruiz, participou da conversa, dando mais informações.
Muito bacana poder ouvir em uma rádio comercial curiosidades e informações sobre a história do rádio. Ainda mais citando outra rádio também comercial, teoricamente concorrente (apesar de eu achar que os públicos são muito diferentes, acabam nem concorrendo diretamente).
Enquanto o Palmeiras não saia do vestiários, dá-lhe Rádio Globo-bo-bo-bo-bo-bo.
Extinção da TV Tupi completa 29 anos
Acompanhe a reportagem exibida pela Rede Bandeirantes em 18/07/1980
José Paulo de Andrade conta um pouco da história de O Pulo do Gato
Em 1999, quando o programa "O Pulo do Gato" completou 26 anos, José Paulo de Andrade publicou um texto no site da Rádio Bandeirantes contando um pouco de sua história. Pelo seu caráter documental, vamos reproduzi-lo aqui no Rádio Base.
*
Pulo do Gato
26 ANOS
Anos difíceis aqueles "70"...
Especialmente os primeiros da década, uma seqüência à edição, em 68, do AI-5 - o respaldo jurídico autoritário da revolução de 64, cujos 35 anos estão sendo lembrados, os defensores chamando de "Revolução de 31 de março" e os opositores de "Golpe de 1.º de abril". Época de perseguições, de cassações de mandatos e perda de direitos políticos, de eliminação física pura e simples, de feroz censura... a "era Medici", o gaúcho de Bagé, que governava com mão de ferro e radinho de pilha no ouvido, acompanhando os jogos do Grêmio Portoalegrense - seu time de coração - e da seleção brasileira - tri-campeã no México, em 70, com Zagalo, no comando, substituindo o comunista João Saldanha, uma ameaça...
Época do milagre econômico, do "ame-o ou deixe-o", versão nacionalista do irreverente ditado popular "Os incomodados que se mudem"...
Em 17 de março de 73, poucos dias antes da estréia do novo programa do rádio paulista, era morto em São Paulo, o estudante Alexandre Vanucchi Leme, acusado de pertencer à organização subversiva Aliança Libertadora Nacional (ALN). Laudo Natel era o governador de São Paulo, e José Carlos Figueiredo Ferraz o prefeito (que teve a coragem um dia de dizer que "São Paulo precisava parar"). Já existia tevê colorida, inaugurada um ano antes, em fevereiro de 72, na Festa da Uva de Caxias do Sul, terra do Ministro das Comunicações de então, Hygino Corsetti, dias antes da festa de cores, que é o Carnaval do Rio, atração internacional. Mas no regime militar era assim, quem podia mandava e quem tinha juízo obedecia...
Tempos de 2 partidos - ARENA - fachada democrática do regime - e MDB - a oposição consentida - que ainda em 73 teria a ousadia de lançar uma chapa de anti-candidatos contra o indicado oficial, o general Ernesto Geisel, chapa composta por Ulysses Guimarães e Barbosa Lima Sobrinho, esse sim, imortal, até hoje, com 100 anos, o Presidente da ABI... Ano em que, reprovado em aritmética, o árbitro Armando Marques provocou a divisão do título paulista entre Santos e Portuguesa. Ele não contou direito o número de "penalties" e encerrou a cobrança quando a Portuguesa ainda podia se igualar ao Santos, que tinha a vantagem. O Palmeiras levantou o título nacional...
No mundo, naquele início de abril de 73 (2/4), ainda se comemorava o fim da inglória participação norte-americana na guerra do Vietnã, anunciada no dia 29/03, depois da assinatura do acordo de paz que abria caminho para a unificação sob regime comunista; internamente, nos Estados Unidos, começava o julgamento dos sete homens acusados de invadir o edifício Watergate, onde ficava a sede do Partido Democrata e que culminaria, no fim do ano, com a renúncia do Presidente Richard Nixon. Foi também o ano em que caiu próximo ao aeroporto de Orly, em Paris, o Boeing da Varig que transportava entre outros o senador Filinto Müller e o cantor Agostinho dos Santos.
Na América do Sul, golpe no Uruguai, fechamento do Congresso e os militares assumem pondo o civil Bordaberry no poder - ele que é atualmente Presidente democrático do vizinho país da banda oriental. Na Argentina, a volta triunfal de Juan Domingo Perón, uma caricatura do que tinha sido nos anos da Guerra, quando a Argentina conquistou índices e padrão de vida de Primeiro Mundo. Mas o destaque acabaria sendo o fim sangrento, em setembro, da tentativa socialista chilena, que emergiu vitoriosa das urnas com Salvador Allende, que acabaria morto em Palácio. Começava ali a "era Pinochet", que só está acabando neste 1999.
Em dezembro de 73 aconteceria o primeiro "choque do petróleo", que começaria a fazer ruir o "milagre econômico" brasileiro... e a abrir caminho para a "distensão política", com Geisel, a partir de 74, e à abertura, com Figueiredo, em 79. O preço do barril passaria, em janeiro de 74 de U$ 5,11 para U$ 11,65.
Enfim esse era o quadro nacional e internacional naquele 1973 que marcou mais um pioneirismo da Bandeirantes: inaugurar para o Jornalismo, o horário das 6 horas. E na guerra pela audiência, que só valoriza o trabalho desenvolvido pelos profissionais madrugadores do rádio paulista, "antiguidade tem sido posto". É um gato de sete fôlegos, que alcança 3 gerações e sempre se renova. Quanto profissional liberal não se lembra com saudade dos tempos de estudante, acordando mal humorado com o volume alto do miado do gato, lembrando que era hora da escola. E que hoje faz o mesmo com o filho. É a mística da Bandeirantes, rádio-família, rádio que tem a cara da cidade e do país e que tem participado ativamente da vida contemporânea da nação.
E nesse dia de boas recordações, a homenagem aos pioneiros:
Hélio Ribeiro era o Diretor Artístico na época e Jair Brito o Diretor Executivo...
Gualberto Curado, foi o primeiro e o mais duradouro produtor do programa, cerca de vinte anos, em duas passagens pela Bandeirantes. O programa deve muito do seu formato a ele... O Curado, que nos deixou para sempre, em 11 de março de 1997, uma perda irreparável para o rádio... Hoje o editor é Mário Reis, da nova geração, com menos idade do que o programa, o que garante a renovação, a atualização, um dos segredos do "Pulo do Gato"...
O primeiro apresentador do programa, por um curto período,não mais do que quinze dias, naquele abril de 73, foi o radialista, jornalista, escritor, poeta, político e ser humano dotado de grande sensibilidade, Rafael Gióia Martins Junior, ou simplesmente Gióia Jr, que um infarto levou prematuramente em 3/4/96. Gióia era titular de um programa de fim de tarde, de grande audiência, o "Chega de Prosa" e depois dos primeiros dias à frente do "Pulo", chegou à conclusão de que a proposta do programa fugia ao seu estilo, mais calmo, tranquilo, apropriado às seis da tarde. Foi assim que Hélio Ribeiro convidou José Paulo de Andrade. O programa passou a ter uma hora de duração, a partir de 4/4/77. Homenagens a todos os que colaboraram para o êxito do programa, como o produtor Carlos Alberto Vicalvi, a editora Eliane Leme, a secretária por muitos anos, Nilza Câmara, a responsável pelo Serviço de Utilidade Pública, Luiza de Lucca (antes Sandra Gláucia) o sempre colaborador Geraldo Tassinari, os companheiros da Técnica e Controle Geral, como Mário Batista, Vitório Jr., Antenor Bicudo, Ailton Dias.
Mantiveram seções fixas durante muitos anos: o psicólogo Roque Theóphilo, o pediatra Luiz Gustavo Horta Barbosa Eng, o empresário de turismo Adel Auada, o jornalista filatélico Américo Tozzini.
Nossa saudade para o parapsicólogo Frei Albino Aresi, o jornalista da natureza, Armando Cury, e para o jornalista Angelo Apolônio, assessor de transportes e Trabalho.
É do início do Pulo do Gato a participação da Previdência, que se mantém até hoje, prestando significativo serviço ao segurado-ouvinte às quintas-feiras. De Luiz Pereira, o primeiro, a Kátia Carminato , hoje, grandes profissionais passaram ao longo de todos esses anos, como Antonio Pedone de Oliveira, Almir Borges, Maria de Lourdes Motter, Silvia Ribeiro, Ligia Maria, Fernando Odriozola, Denise Pereira...
Enfim, os 26 anos do programa representam um capítulo, na história do rádio brasileiro. "O Pulo do Gato" tem marcas que o colocam como recordista de permanência no ar: mesmo horário, mesmo prefixo, mesmo apresentador...
O grande homenageado hoje é você, ouvinte, que prestou atenção, gostou, ficou, e transmite a novas gerações o gosto pela notícia, pela defesa das boas causas, pela cidadania. Batendo às portas do terceiro milênio, temos uma certeza: vamos deixar um país melhor do que o que tinhamos há 26 anos.
Obrigado São Paulo, obrigado Brasil !!!
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Pulo do Gato
26 ANOS
Anos difíceis aqueles "70"...
Especialmente os primeiros da década, uma seqüência à edição, em 68, do AI-5 - o respaldo jurídico autoritário da revolução de 64, cujos 35 anos estão sendo lembrados, os defensores chamando de "Revolução de 31 de março" e os opositores de "Golpe de 1.º de abril". Época de perseguições, de cassações de mandatos e perda de direitos políticos, de eliminação física pura e simples, de feroz censura... a "era Medici", o gaúcho de Bagé, que governava com mão de ferro e radinho de pilha no ouvido, acompanhando os jogos do Grêmio Portoalegrense - seu time de coração - e da seleção brasileira - tri-campeã no México, em 70, com Zagalo, no comando, substituindo o comunista João Saldanha, uma ameaça...
Época do milagre econômico, do "ame-o ou deixe-o", versão nacionalista do irreverente ditado popular "Os incomodados que se mudem"...
Em 17 de março de 73, poucos dias antes da estréia do novo programa do rádio paulista, era morto em São Paulo, o estudante Alexandre Vanucchi Leme, acusado de pertencer à organização subversiva Aliança Libertadora Nacional (ALN). Laudo Natel era o governador de São Paulo, e José Carlos Figueiredo Ferraz o prefeito (que teve a coragem um dia de dizer que "São Paulo precisava parar"). Já existia tevê colorida, inaugurada um ano antes, em fevereiro de 72, na Festa da Uva de Caxias do Sul, terra do Ministro das Comunicações de então, Hygino Corsetti, dias antes da festa de cores, que é o Carnaval do Rio, atração internacional. Mas no regime militar era assim, quem podia mandava e quem tinha juízo obedecia...
Tempos de 2 partidos - ARENA - fachada democrática do regime - e MDB - a oposição consentida - que ainda em 73 teria a ousadia de lançar uma chapa de anti-candidatos contra o indicado oficial, o general Ernesto Geisel, chapa composta por Ulysses Guimarães e Barbosa Lima Sobrinho, esse sim, imortal, até hoje, com 100 anos, o Presidente da ABI... Ano em que, reprovado em aritmética, o árbitro Armando Marques provocou a divisão do título paulista entre Santos e Portuguesa. Ele não contou direito o número de "penalties" e encerrou a cobrança quando a Portuguesa ainda podia se igualar ao Santos, que tinha a vantagem. O Palmeiras levantou o título nacional...
No mundo, naquele início de abril de 73 (2/4), ainda se comemorava o fim da inglória participação norte-americana na guerra do Vietnã, anunciada no dia 29/03, depois da assinatura do acordo de paz que abria caminho para a unificação sob regime comunista; internamente, nos Estados Unidos, começava o julgamento dos sete homens acusados de invadir o edifício Watergate, onde ficava a sede do Partido Democrata e que culminaria, no fim do ano, com a renúncia do Presidente Richard Nixon. Foi também o ano em que caiu próximo ao aeroporto de Orly, em Paris, o Boeing da Varig que transportava entre outros o senador Filinto Müller e o cantor Agostinho dos Santos.
Na América do Sul, golpe no Uruguai, fechamento do Congresso e os militares assumem pondo o civil Bordaberry no poder - ele que é atualmente Presidente democrático do vizinho país da banda oriental. Na Argentina, a volta triunfal de Juan Domingo Perón, uma caricatura do que tinha sido nos anos da Guerra, quando a Argentina conquistou índices e padrão de vida de Primeiro Mundo. Mas o destaque acabaria sendo o fim sangrento, em setembro, da tentativa socialista chilena, que emergiu vitoriosa das urnas com Salvador Allende, que acabaria morto em Palácio. Começava ali a "era Pinochet", que só está acabando neste 1999.
Em dezembro de 73 aconteceria o primeiro "choque do petróleo", que começaria a fazer ruir o "milagre econômico" brasileiro... e a abrir caminho para a "distensão política", com Geisel, a partir de 74, e à abertura, com Figueiredo, em 79. O preço do barril passaria, em janeiro de 74 de U$ 5,11 para U$ 11,65.
Enfim esse era o quadro nacional e internacional naquele 1973 que marcou mais um pioneirismo da Bandeirantes: inaugurar para o Jornalismo, o horário das 6 horas. E na guerra pela audiência, que só valoriza o trabalho desenvolvido pelos profissionais madrugadores do rádio paulista, "antiguidade tem sido posto". É um gato de sete fôlegos, que alcança 3 gerações e sempre se renova. Quanto profissional liberal não se lembra com saudade dos tempos de estudante, acordando mal humorado com o volume alto do miado do gato, lembrando que era hora da escola. E que hoje faz o mesmo com o filho. É a mística da Bandeirantes, rádio-família, rádio que tem a cara da cidade e do país e que tem participado ativamente da vida contemporânea da nação.
E nesse dia de boas recordações, a homenagem aos pioneiros:
Hélio Ribeiro era o Diretor Artístico na época e Jair Brito o Diretor Executivo...
Gualberto Curado, foi o primeiro e o mais duradouro produtor do programa, cerca de vinte anos, em duas passagens pela Bandeirantes. O programa deve muito do seu formato a ele... O Curado, que nos deixou para sempre, em 11 de março de 1997, uma perda irreparável para o rádio... Hoje o editor é Mário Reis, da nova geração, com menos idade do que o programa, o que garante a renovação, a atualização, um dos segredos do "Pulo do Gato"...
O primeiro apresentador do programa, por um curto período,não mais do que quinze dias, naquele abril de 73, foi o radialista, jornalista, escritor, poeta, político e ser humano dotado de grande sensibilidade, Rafael Gióia Martins Junior, ou simplesmente Gióia Jr, que um infarto levou prematuramente em 3/4/96. Gióia era titular de um programa de fim de tarde, de grande audiência, o "Chega de Prosa" e depois dos primeiros dias à frente do "Pulo", chegou à conclusão de que a proposta do programa fugia ao seu estilo, mais calmo, tranquilo, apropriado às seis da tarde. Foi assim que Hélio Ribeiro convidou José Paulo de Andrade. O programa passou a ter uma hora de duração, a partir de 4/4/77. Homenagens a todos os que colaboraram para o êxito do programa, como o produtor Carlos Alberto Vicalvi, a editora Eliane Leme, a secretária por muitos anos, Nilza Câmara, a responsável pelo Serviço de Utilidade Pública, Luiza de Lucca (antes Sandra Gláucia) o sempre colaborador Geraldo Tassinari, os companheiros da Técnica e Controle Geral, como Mário Batista, Vitório Jr., Antenor Bicudo, Ailton Dias.
Mantiveram seções fixas durante muitos anos: o psicólogo Roque Theóphilo, o pediatra Luiz Gustavo Horta Barbosa Eng, o empresário de turismo Adel Auada, o jornalista filatélico Américo Tozzini.
Nossa saudade para o parapsicólogo Frei Albino Aresi, o jornalista da natureza, Armando Cury, e para o jornalista Angelo Apolônio, assessor de transportes e Trabalho.
É do início do Pulo do Gato a participação da Previdência, que se mantém até hoje, prestando significativo serviço ao segurado-ouvinte às quintas-feiras. De Luiz Pereira, o primeiro, a Kátia Carminato , hoje, grandes profissionais passaram ao longo de todos esses anos, como Antonio Pedone de Oliveira, Almir Borges, Maria de Lourdes Motter, Silvia Ribeiro, Ligia Maria, Fernando Odriozola, Denise Pereira...
Enfim, os 26 anos do programa representam um capítulo, na história do rádio brasileiro. "O Pulo do Gato" tem marcas que o colocam como recordista de permanência no ar: mesmo horário, mesmo prefixo, mesmo apresentador...
O grande homenageado hoje é você, ouvinte, que prestou atenção, gostou, ficou, e transmite a novas gerações o gosto pela notícia, pela defesa das boas causas, pela cidadania. Batendo às portas do terceiro milênio, temos uma certeza: vamos deixar um país melhor do que o que tinhamos há 26 anos.
Obrigado São Paulo, obrigado Brasil !!!
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Rádio esportivo de SP dá exemplo e transmite a final da Libertadores
O rádio esportivo paulistano deu um belo exemplo de como oferecer variedade de opções aos seus ouvintes. Nesta quarta, pelo menos duas emissoras (Jovem Pan e Eldorado/ESPN) transmitiram de forma integral a decisão da Copa Libertadores da América, que opôs Cruzeiro e Estudiantes. Pena que a Pan não tenha enviado equipe completa o Mineirão. Nílson Cesar, sue principal locutor, narrou do estúdio. Por sua vez, a Bandeirantes decidiu atender aos torcedores de Santos e Palmeiras, ao mesmo tempo. O canal de fm, os 90,9Mhz foi separado para se dedicar ao jogo entre Santos e Barueri. Enquanto isso, a frequência principal dos 840Khz, no AM, levou ao ar a partida entre Flamengo e Palmeiras, que aconteceu no Maracanã. O rádio cobriu um belo espaço deixado pela televisão aberta, que não priorizou a transmissão da final da Libertadores.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Rádios online dos Estados Unidos fazem acordo por pagamento de direitos autorais
Redação Portal IMPRENSA
Um acordo feito entre radialistas online e detentores de direitos autorais nos Estados Unidos permitirá que as grandes rádios comerciais da web paguem uma taxa menor do que a estabelecida pela Comissão Federal de Direitos Autorais por música executada. O valor será de até 25% de sua receita ou uma "taxa por performance".
Em 2007, o órgão federal determinou que as rádios online deveriam pagar um valor que correspondia a até 70% das receitas de algumas estações.
Segundo o jornal The New York Times, o acordo entre a SoundExchange, organização sem fins lucrativos que coleta royalties para donos de direitos autorais, e as emissoras radioIO, Digitally Imported e AccuRadio permitirá que as rádios menores paguem uma porcentagem da receita ou dos custos.
Tim Westergren, fundador da rádio Pandora Media, da Califórnia - cuja renda vem principalmente da propaganda - afirmou que o o acordo vai garantir a sobrevivência da emissora.
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Que bom que resolveram esse problema. Cobrar 70% da receita de uma rádio em direitos autorais não existe, né?
Um acordo feito entre radialistas online e detentores de direitos autorais nos Estados Unidos permitirá que as grandes rádios comerciais da web paguem uma taxa menor do que a estabelecida pela Comissão Federal de Direitos Autorais por música executada. O valor será de até 25% de sua receita ou uma "taxa por performance".
Em 2007, o órgão federal determinou que as rádios online deveriam pagar um valor que correspondia a até 70% das receitas de algumas estações.
Segundo o jornal The New York Times, o acordo entre a SoundExchange, organização sem fins lucrativos que coleta royalties para donos de direitos autorais, e as emissoras radioIO, Digitally Imported e AccuRadio permitirá que as rádios menores paguem uma porcentagem da receita ou dos custos.
Tim Westergren, fundador da rádio Pandora Media, da Califórnia - cuja renda vem principalmente da propaganda - afirmou que o o acordo vai garantir a sobrevivência da emissora.
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Que bom que resolveram esse problema. Cobrar 70% da receita de uma rádio em direitos autorais não existe, né?
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Narrador bom é aquele que prevê o gol antes de o mesmo acontecer
O narrador Edson Rodrigues, da Rádio AM 730, de Goiânia, estava especialmente inspirado durante a partida entre Atlético Goianiense e Paraná, válida pela série B do Brasileirão disputada no último sábado. Logo após acontecer uma falta na entrada da áera, e perceber que o goleiro Márcio estava se apresentando para a cobrança, ele garantiu que o lance iria se converter em gol. E aconteceu mesmo. Foi o terceiro da goleada de 5 a 0 do Dragão sobre o time de Curitiba. Ouça no player abaixo a previsão de Rodrigues e sua posterior empolgação com o lance.
Márcio é o goleiro-artilheiro do centro-oeste. Ele ficou conhecido ao marcar, também de falta, numa partida contra o Grêmio, de Porto Alegre, na Copa do Brasil de 2008. Acompanhe clicando aqui.
Márcio é o goleiro-artilheiro do centro-oeste. Ele ficou conhecido ao marcar, também de falta, numa partida contra o Grêmio, de Porto Alegre, na Copa do Brasil de 2008. Acompanhe clicando aqui.
domingo, 12 de julho de 2009
Governo da Venezuela estatiza 240 emissoras de rádio
Redação Portal IMPRENSA
O governo da Venezuela ampliou o cerco às empresas de comunicação privadas do país. Segundo o ministro de Obras Públicas, Disodado Cabello, mais de 240 emissoras de rádio serão fechadas e repassadas ao controle do poder público. Cerca de 154 estações FM e 86 de AM serão atingidas pela ação.A medida ainda impõe controle mais rígido à televisão a cabo e via satélite no país.
"O uso do espectro radioelétrico é uma das poucas áreas em que a revolução ainda não se fez sentir", disse Cabello, ressaltando que as ações têm por objetivo converter o país em um estado socialista.
Desde que entrou no governo, em 1999, o presidente Hugo Chávez realizou inúmeras estatizações em empresas de comunicação privadas. O governo acusa emissoras e grupos de imprensa do país de "guerra de mídia" contra o poder público, baseado em reportagens críticas ao comando do governista bolivariano. A informação é da agência Reuters.
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Nosso vizinho quer ser a China. Daqui a pouco a internet lá vai ser controlada também...
O governo da Venezuela ampliou o cerco às empresas de comunicação privadas do país. Segundo o ministro de Obras Públicas, Disodado Cabello, mais de 240 emissoras de rádio serão fechadas e repassadas ao controle do poder público. Cerca de 154 estações FM e 86 de AM serão atingidas pela ação.A medida ainda impõe controle mais rígido à televisão a cabo e via satélite no país.
"O uso do espectro radioelétrico é uma das poucas áreas em que a revolução ainda não se fez sentir", disse Cabello, ressaltando que as ações têm por objetivo converter o país em um estado socialista.
Desde que entrou no governo, em 1999, o presidente Hugo Chávez realizou inúmeras estatizações em empresas de comunicação privadas. O governo acusa emissoras e grupos de imprensa do país de "guerra de mídia" contra o poder público, baseado em reportagens críticas ao comando do governista bolivariano. A informação é da agência Reuters.
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Nosso vizinho quer ser a China. Daqui a pouco a internet lá vai ser controlada também...
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Jornalismo cidadão é isso aí.
No começo desta madrugada eu estava navegando pelo Twitter quando uma das atualizações da minha timeline chamou a atenção. Era a de Luiz Gonzaga Beluzzo, presidente do Palmeiras, anunciando que as negociações com o técnico Muricy Ramalho haviam terminado sem acordo entre ambas as partes. Mais que rapidamente, mandei um email sobre o assunto para os estúdios da Rádio Bandeirantes. Lá, Zancopé Simões apresentava o Caminho do Sol. Ele leu minha mensagem, entrou no Twitter de Beluzzo (coloquei o link) e deu a informação aos seus ouvintes. Pouco depois, Zancopé entrou no site oficial do Palmeiras e a noticia estava confirmada lá. Ou seja, a partir de um simples email, os ouvintes da Bandeirantes (especialmente os que não acompanham o Twitter) ficaram sabendo da novidade não muito boa para os torcerdores palmeirenses. No player abaixo, é possível acompanhar todos os passos desde exemplo de jornalsimo cidadão.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Rádio Globo (RJ) cobre show de Roberto Carlos em detalhes
A Rádio Globo montou esquema especial de cobertura do show de 50 anos de carreira de Roberto Carlos no Maracanã, que será na noite de sábado, 11. A partir das 15h, repórteres da emissora já estarão no entorno do estádio, acompanhando a movimentação de chegada de fãs, autoridades e personalidades que vão lotar o maior do mundo. Os ouvintes terão informação sobre as condições de trânsito, locais de estacionamento, esquema de segurança e toda prestação de serviço relevante. O show está previsto para às 21h30m e os portões serão abertos com três horas de antecedência. Os repórteres Letícia Sicsú, Lívia Grillo, Marco Aurélio Lisan e César Mocarzel estarão em cima do lance do show do ano. Quem acompanhar a jornada esportiva da Rádio Globo/CBN no sábado à tarde e noite, como os jogos Vasco x Ponte Preta e Avaí x Botafogo, saberá de todos os detalhes pelos 1220 AM, 860 AM e 92.5 FM. E a partir das 21h, apenas nos 1220 da Rádio Globo, até o término do show, Daniel Penna-Firme vai comandar um programa Agito Geral especial com muitas emoções. E no site da emissora, www.radioglobo.com.br, é possível acompanhar no hotsite especialmente criado para o evento músicas, histórias e fotos da carreira do Rei.
Qual é mesmo o nome da rádio, Mauro Beting?
Não tem jeito. O Terceiro Tempo das madrugadas de quarta para quinta, na Rádio Bandeirantes, é o maior fornecedor de pautas para o Rádio Base. Desta vez, destacamos a gafe de Mauro Beting, ocorrida já nesta quinta, quando foi tentar citar o nome de uma rádio. Acompanhe no player abaixo:
terça-feira, 7 de julho de 2009
Música que tocou na apresentação de Cristiano Ronaldo chegou a tocar em rádio do Brasil
Um dado curioso que envolveu a apresentação do jogador português Cristiano Ronaldo ao Real Madrid foi a música escolhida pelo cerimonial do clube para marcar o evento: "Á Minha Maneira", da banda patrícia Xutos e Pontapés, na ativa desde 1978 e grande nome do rock n'roll em Portugal.
Ela faz parte do álbum 88, lançado obviamente no ano de 1988. O que talvez poucos lembrem é que a música tocou durante uma determinada época na programação da 89 FM, em sua fase "rádio rock". Pena que não se transformou em sucesso por aqui. Potencial, ela tinha para tanto. Acompanhe no player abaixo.
Ela faz parte do álbum 88, lançado obviamente no ano de 1988. O que talvez poucos lembrem é que a música tocou durante uma determinada época na programação da 89 FM, em sua fase "rádio rock". Pena que não se transformou em sucesso por aqui. Potencial, ela tinha para tanto. Acompanhe no player abaixo.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
Enquanto isso em Brasília.....
Aprovado projeto que elenca prioridades para transmissões da Rádio Senado
Da Agência Senado
Proposta que estabelece prioridades para as transmissões ao vivo da Rádio Senado foi aprovada nesta quarta-feira (1) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
Do senador Expedito Júnior (PR-RO), o projeto de resolução (PRS 16/09) tem o objetivo de normatizar o funcionamento da emissora quando ocorrerem reuniões concomitantes das diversas comissões do Senado, comissões mistas e mesmo sessões do Senado e do Congresso Nacional.
Pela proposta aprovada, será a seguinte a ordem de prioridade estabelecida para as transmissões ao vivo:
1. Sessões deliberativas ordinárias e extraordinárias do Senado;
2. Sessões deliberativas do Congresso Nacional;
3. Sessões solenes do Congresso Nacional e as destinadas a homenagear chefes de estados estrangeiros;
4. Reuniões ordinárias de comissão permanente;
5. Reuniões extraordinárias de comissão permanente;
6. Reuniões de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ou do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar;
7. Sessões não-deliberativas do Senado Federal;
8. Sessões especiais do Senado Federal;
9. Sessões especiais do Congresso Nacional.
No projeto original, não estava prevista a inclusão das sessões solenes, inserida pelo relator da matéria, senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), por meio de emenda.
Ao justificar a necessidade do projeto, o autor afirma que a Rádio Senado é um veículo de grande importância para a formação da cidadania, como modelo de excelência na divulgação dos trabalhos legislativos, com transparência e visibilidade.
- Os desafios enfrentados pela emissora, todavia, avoluman-se a cada dia, em face da intensificação da atividade legislativa e parlamentar observada em tempos recentes - afirma Expedito Junior, que destaca em especial as várias transmissões ao vivo, quando ocorrem eventos simultâneos, como duas ou mais comissões permanentes.
O projeto foi elogiado por vários senadores. Roberto Cavalcanti explicou que a regulamentação das transmissões ao vivo da Rádio Senado era necessária "devido ao agigantamento da emissora e ao aumento dos trabalhos do Senado". Flexa Ribeiro (PSDB-PA), presidente da CCT, lembrou que caberá aos jornalistas responsáveis pela grade de programação da Rádio estabelecer a ordem de prioridade quando duas ou mais comissões permanentes estiverem funcionando simultaneamente.
Radiodifusão
A CCT também aprovou nesta quarta-feira 42 projetos de decreto legislativo para a concessão de exploração de serviço de radiodifusão em diversas cidades brasileiras.
Da Agência Senado
Proposta que estabelece prioridades para as transmissões ao vivo da Rádio Senado foi aprovada nesta quarta-feira (1) pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT).
Do senador Expedito Júnior (PR-RO), o projeto de resolução (PRS 16/09) tem o objetivo de normatizar o funcionamento da emissora quando ocorrerem reuniões concomitantes das diversas comissões do Senado, comissões mistas e mesmo sessões do Senado e do Congresso Nacional.
Pela proposta aprovada, será a seguinte a ordem de prioridade estabelecida para as transmissões ao vivo:
1. Sessões deliberativas ordinárias e extraordinárias do Senado;
2. Sessões deliberativas do Congresso Nacional;
3. Sessões solenes do Congresso Nacional e as destinadas a homenagear chefes de estados estrangeiros;
4. Reuniões ordinárias de comissão permanente;
5. Reuniões extraordinárias de comissão permanente;
6. Reuniões de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Comissão Parlamentar Mista de Inquérito ou do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar;
7. Sessões não-deliberativas do Senado Federal;
8. Sessões especiais do Senado Federal;
9. Sessões especiais do Congresso Nacional.
No projeto original, não estava prevista a inclusão das sessões solenes, inserida pelo relator da matéria, senador Roberto Cavalcanti (PRB-PB), por meio de emenda.
Ao justificar a necessidade do projeto, o autor afirma que a Rádio Senado é um veículo de grande importância para a formação da cidadania, como modelo de excelência na divulgação dos trabalhos legislativos, com transparência e visibilidade.
- Os desafios enfrentados pela emissora, todavia, avoluman-se a cada dia, em face da intensificação da atividade legislativa e parlamentar observada em tempos recentes - afirma Expedito Junior, que destaca em especial as várias transmissões ao vivo, quando ocorrem eventos simultâneos, como duas ou mais comissões permanentes.
O projeto foi elogiado por vários senadores. Roberto Cavalcanti explicou que a regulamentação das transmissões ao vivo da Rádio Senado era necessária "devido ao agigantamento da emissora e ao aumento dos trabalhos do Senado". Flexa Ribeiro (PSDB-PA), presidente da CCT, lembrou que caberá aos jornalistas responsáveis pela grade de programação da Rádio estabelecer a ordem de prioridade quando duas ou mais comissões permanentes estiverem funcionando simultaneamente.
Radiodifusão
A CCT também aprovou nesta quarta-feira 42 projetos de decreto legislativo para a concessão de exploração de serviço de radiodifusão em diversas cidades brasileiras.
Rádio Vaticano terá anúncios comerciais
Do portal Veja.com
Pela primeira vez em sua história, a Rádio Vaticano abriu espaço em sua programação para anúncios publicitários. O primeiro anunciante será uma empresa italiana de gás e energia elétrica, a Enel.
Até agora, a Rádio Vaticano era financiada apenas com fundos da Igreja Católica, que desembolsa cerca de 30 milhões de dólares (58 milhões de reais) por ano para manter a rádio. Mas a crise financeira global também atingiu a Igreja: as finanças da Santa Sé fecharam o ano passado no vermelho.
Estima-se que, com o contrato com a Enel, a Rádio Vaticano receba cerca de 250.000 dólares (o equivalente a 486.000 reais) nos próximos seis meses. Os comerciais deverão seguir a linha conservadora da emissora. A empresa italiana se disse "honrada" por ser escolhida a primeira anunciante da rádio da Santa Sé.
A Rádio Vaticano foi criada em 1931 pelo inventor italiano Guglielmo Marconi. Atualmente, ela transmite programas em 45 línguas em e pela internet.
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Ainda há uma certa polêmica sobre quem inventou o rádio. Uns dizem que foi o Marconi. Outros (brasileiros), o Padre Landel de Moura, que fez a primeira transmissão de rádio entre uma estação montada no alto de Santana para outra instalada na Avenida Paulista. Segundo algumas fontes, o crédito da invenção foi para o italiano porque o Landel não registrou o invento nem o feito, já que a intenção dele não era essa. Alguém sabe ao certo o que ocorreu?
Pela primeira vez em sua história, a Rádio Vaticano abriu espaço em sua programação para anúncios publicitários. O primeiro anunciante será uma empresa italiana de gás e energia elétrica, a Enel.
Até agora, a Rádio Vaticano era financiada apenas com fundos da Igreja Católica, que desembolsa cerca de 30 milhões de dólares (58 milhões de reais) por ano para manter a rádio. Mas a crise financeira global também atingiu a Igreja: as finanças da Santa Sé fecharam o ano passado no vermelho.
Estima-se que, com o contrato com a Enel, a Rádio Vaticano receba cerca de 250.000 dólares (o equivalente a 486.000 reais) nos próximos seis meses. Os comerciais deverão seguir a linha conservadora da emissora. A empresa italiana se disse "honrada" por ser escolhida a primeira anunciante da rádio da Santa Sé.
A Rádio Vaticano foi criada em 1931 pelo inventor italiano Guglielmo Marconi. Atualmente, ela transmite programas em 45 línguas em e pela internet.
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Ainda há uma certa polêmica sobre quem inventou o rádio. Uns dizem que foi o Marconi. Outros (brasileiros), o Padre Landel de Moura, que fez a primeira transmissão de rádio entre uma estação montada no alto de Santana para outra instalada na Avenida Paulista. Segundo algumas fontes, o crédito da invenção foi para o italiano porque o Landel não registrou o invento nem o feito, já que a intenção dele não era essa. Alguém sabe ao certo o que ocorreu?
Zé Elias, ex-meio-campo do Corinthians, estréia dia 08 de julho na Rádio Globo de São Paulo
O ex-jogador Zé Elias estreia nesta quarta-feira, no jogo Corinthians e Fluminense, como novo comentarista da Rádio Globo de São Paulo.
Zé Elias acaba de chegar da Áustria; jogou até junho pelo Rheindorf Altach. Além das transmissões do Futebol Show da Globo, ele também vai participar dos programas Globo Esportivo e Enquanto a Bola não Rola, ao lado dos outros comentaristas de São Paulo, Osvaldo Pascoal e Paulo Júlio Clement.
Consagrado no meio-campo do Corinthians, onde ganhou o apelido de Zé da Fiel, Zé Elias defendeu a seleção brasileira entre 1994 e 2000. Jogou mais de uma década na Europa, por equipes como Bayer Leverkusen (Alemanha), Inter de Milão e Genoa (Itália) e Olympiakos (Grécia). Aos 32 anos, Zé Elias começa agora uma nova carreira. "Sempre gostei de ver partidas, analisar jogadores. Sempre fui fanático por futebol", conta Zé Elias, que começou a jogar aos quatro anos de idade. "Agora quero estudar locução, aprender com o pessoal que eu apenas escutava, como o Oscar Ulisses e o Osvaldo Pascoal. Tenho um desafio: trazer minha experiência como ex-jogador para o microfone da Globo".
Zé Elias acaba de chegar da Áustria; jogou até junho pelo Rheindorf Altach. Além das transmissões do Futebol Show da Globo, ele também vai participar dos programas Globo Esportivo e Enquanto a Bola não Rola, ao lado dos outros comentaristas de São Paulo, Osvaldo Pascoal e Paulo Júlio Clement.
Consagrado no meio-campo do Corinthians, onde ganhou o apelido de Zé da Fiel, Zé Elias defendeu a seleção brasileira entre 1994 e 2000. Jogou mais de uma década na Europa, por equipes como Bayer Leverkusen (Alemanha), Inter de Milão e Genoa (Itália) e Olympiakos (Grécia). Aos 32 anos, Zé Elias começa agora uma nova carreira. "Sempre gostei de ver partidas, analisar jogadores. Sempre fui fanático por futebol", conta Zé Elias, que começou a jogar aos quatro anos de idade. "Agora quero estudar locução, aprender com o pessoal que eu apenas escutava, como o Oscar Ulisses e o Osvaldo Pascoal. Tenho um desafio: trazer minha experiência como ex-jogador para o microfone da Globo".
Dois avisos
1) Agora que está consolidado, posso anunciar oficialmente: além do Rádio Base, estou participando de um blog da revista Época São Paulo. É o 4 Paredes, um guia sobre atividades de lazer que podem ser feitas dentro de casa. E dentro deste balaio estão rádios, webradios e podcasts, cujas dicas estão sob minha responsabilidade. As atualizações ocorrem três vezes por semana. O link é:
http://colunas.epocasp.globo.com/4paredes/
2) Eu também estou no Twitter. Quem quiser acompanhar minha atualizações, basta entrar em: http://twitter.com/rbrocanelli
http://colunas.epocasp.globo.com/4paredes/
2) Eu também estou no Twitter. Quem quiser acompanhar minha atualizações, basta entrar em: http://twitter.com/rbrocanelli
Quer comprar uma rádio na Bahia?
Rádio FM e ônibus do Bahia vão a leilão na quinta-feira
Editado do jornal A Tarde On Line
Uma loja da rede de supermercados Bompreço localizada no Largo do Papagaio, na Cidade Baixa, e um ônibus do Esporte Clube Bahia são alguns dos bens que vão a leilão na quinta-feira, 9, a partir das 8h30. Promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), o pregão tem 526 lotes disponíveis ao conhecimento público até a quarta-feira.
O supermercado, de lote 112, está avaliado em pouco mais de R$ 1,5 milhão e tem lance inicial de R$ 460 mil, informou a assessoria de comunicação do leilão. O ônibus do Bahia (lote 173) que volta a leilão, é um Marcopolo Volksbus 16-210 modelo 99/00, avaliado em R$ 60 mil e em bom estado de conservação. Tem lance inicial de 18 mil e pode ser visitado na sede do clube (Fazendão), em Lauro de Freitas. Há ainda outros ônibus e caminhões sendo leiloados.
Outro destaque são os 100% das cotas de capital da empresa Jaguarari FM, avaliados em quase meio milhão de reais. Estes e outros bens foram penhorados em diversos processos e removidos para o depósito judicial. A lista inclui, ainda, veículos, imóveis, eletrodomésticos, móveis de escritório, cama elástica, microscópio, DVDs, máquina de costura, aparelho de raios X, carros-fortes, vaga de garagem, máquinas industriais, máquina de costura confecções, entre outros.
Para conferir os 526 lotes, o edital do pregão está disponível os sites do Tribunal e do Projeto Leiloar.
As formas de pagamento incluem dinheiro, cheque (inclusive de terceiros) e débito em conta no posto do Banco do Brasil montado no local do leilão.
| Serviço |
Evento: Leilão do Tribunal Regional do Trabalho 5ª Região (TRT 5)
Dia/Hora: Quinta-feira, 9, a partir das 8h30
Local: Auditório do Tribunal Pleno do TRT da 5ª Região – Rua Bela Vista do Cabral, 26/32, Ed. Ministro Carlos Coqueijo Costa, Nazaré
Endereço: Praça Almeida Couto, s/nº Nazaré
Depósito Judicial: Km-101 da BR-324 | Feira de Santana | Após a Fábrica de Piscinas Igui
Editado do jornal A Tarde On Line
Uma loja da rede de supermercados Bompreço localizada no Largo do Papagaio, na Cidade Baixa, e um ônibus do Esporte Clube Bahia são alguns dos bens que vão a leilão na quinta-feira, 9, a partir das 8h30. Promovido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT5), o pregão tem 526 lotes disponíveis ao conhecimento público até a quarta-feira.
O supermercado, de lote 112, está avaliado em pouco mais de R$ 1,5 milhão e tem lance inicial de R$ 460 mil, informou a assessoria de comunicação do leilão. O ônibus do Bahia (lote 173) que volta a leilão, é um Marcopolo Volksbus 16-210 modelo 99/00, avaliado em R$ 60 mil e em bom estado de conservação. Tem lance inicial de 18 mil e pode ser visitado na sede do clube (Fazendão), em Lauro de Freitas. Há ainda outros ônibus e caminhões sendo leiloados.
Outro destaque são os 100% das cotas de capital da empresa Jaguarari FM, avaliados em quase meio milhão de reais. Estes e outros bens foram penhorados em diversos processos e removidos para o depósito judicial. A lista inclui, ainda, veículos, imóveis, eletrodomésticos, móveis de escritório, cama elástica, microscópio, DVDs, máquina de costura, aparelho de raios X, carros-fortes, vaga de garagem, máquinas industriais, máquina de costura confecções, entre outros.
Para conferir os 526 lotes, o edital do pregão está disponível os sites do Tribunal e do Projeto Leiloar.
As formas de pagamento incluem dinheiro, cheque (inclusive de terceiros) e débito em conta no posto do Banco do Brasil montado no local do leilão.
| Serviço |
Evento: Leilão do Tribunal Regional do Trabalho 5ª Região (TRT 5)
Dia/Hora: Quinta-feira, 9, a partir das 8h30
Local: Auditório do Tribunal Pleno do TRT da 5ª Região – Rua Bela Vista do Cabral, 26/32, Ed. Ministro Carlos Coqueijo Costa, Nazaré
Endereço: Praça Almeida Couto, s/nº Nazaré
Depósito Judicial: Km-101 da BR-324 | Feira de Santana | Após a Fábrica de Piscinas Igui
Bianchi é o cara!!!!Ou seria a voz?
Eduardo Bianchi é meu brother lá no canal NET Cidade. Um dos melhores da nova geração. E não é que ele entrou num reality shows do site ESPORTE INTERATIVO? Bianchi parte terça-feira para o Rio de Janeiro e vai ficar confinado com mais sete outros candidatos (tudo ruim,kkkk) que junto com ele disputarão uma vaga de locutor na Esporte Interativo. Quem vai decidir é o internauta. Para isso ele conta com seu voto. Entre neste link
http://esporteinterativo.uol.com.br/OnarradorCandidatos.aspx e vote. Você pode escolher quem quiser, desde que seja o Eduardo Bianchi, kkkkkkk.
Valeu!
PS: Gente, tirando a parte que eu digo que ele é um tremendo narrador e tal, É TUDO BRINCADEIRA, VIU? Afinal esse blog é o mais imparcial possível. Se bem que, esse blog não é de TV mesmo.....mas, se você puder dar uma força pro meu amigo Eduardo Bianchi, eu fico agradecido.
http://esporteinterativo.uol.com.br/OnarradorCandidatos.aspx e vote. Você pode escolher quem quiser, desde que seja o Eduardo Bianchi, kkkkkkk.
Valeu!
PS: Gente, tirando a parte que eu digo que ele é um tremendo narrador e tal, É TUDO BRINCADEIRA, VIU? Afinal esse blog é o mais imparcial possível. Se bem que, esse blog não é de TV mesmo.....mas, se você puder dar uma força pro meu amigo Eduardo Bianchi, eu fico agradecido.
domingo, 5 de julho de 2009
Altieris Jr. fala sobre a nova fase da equipe Expressão da Bola
Neste final de semana aconteceu a reestréia da equipe Expressão da Bola na Rádio Difusora AM, que opera nos 1540Khz em Osasco. Liderada por Altieris Jr., ela teve uma passagem de sete meses pela Rádio Expressão FM (antiga Ômega FM), iniciada no começo deste ano. Apesar do rompimento entre as partes, o radialista pode ficar com o nome que batiza sua equipe.
Na entrevista que se segue, Altieris (filho do grande comunicador Altieris Barbieiro) faz um balanço de tudo o que aconteceu até agora. Além disso, democraticamente, ele rebate as críticas feitas aqui neste Rádio Base. O leitor poderá tirar suas devidas concluões. No encerramento, ele rapidamente projeta seu futuro profissional como locutor esportivo na própria equipe. As perguntas foram encaminhadas via email e as respostas chegaram pelo mesmo meio. Acompanhe a íntegra abaixo:
P - A parceria com a Expressão FM parecia ser, observando de longe, bem sucecida. O que ocasionou o rompimento do contrato?
Altieris Jr. - Primeiro que nem contrato existia, nosso acordo foi de forma verbal, a impressão era que os responsáveis pela emissora não queriam amarrar nenhum tipo de contrato. Claro que no início foi tudo lindo, mas infelizmente não tivemos o respaldo necessário em termos de estrutura, e qualidade de som, digo o sinal da rádio. Tivemos todas as dificuldades para comercializar a emissora, imagine você chegando ao cliente, e pedindo pra ele sintonizar no 106,9 e não conseguindo? Perdemos clientes por conta disso, o que agravou nossa situação foi que a rádio ficou praticamente quatro dias fora do ar, e nem satisfação dos diretores da emissora eu tive.
P - Quais eram os índices de audiência obtidos pelas jornadas esportivas na Expressão FM?
Altieris Jr. - Não tínhamos como medir o índice, sabe por quê? Só transmitíamos duas vezes por semana, quartas e domingos, se tivéssemos um volume maior com certeza teríamos uma base. Outro ponto desfavorável é que a rádio está no ar há praticamente 1 ano, e ainda aparece no ibope como Ômega, lamentável.
P - A migração das transmissões de futebol para o FM é um caminho sem volta?
Altieris Jr.- Acredito que não, o rádio é muito forte, principalmente o AM, existe a informação de o Eder Luis acertar com a rádio Record, claro que a qualidade de som do FM é excelente, mas se você tiver um respaldo da emissora e estrutura para ter uma qualidade som, é o essencial. Mas vale você estar em uma AM que o ouvinte consiga sintonizar, do que uma FM que não pegue.
P - Quais são as condições do contrato com a Difusora AM?
Altieris Jr. - Muito boas, só posso dizer isso, pelo menos temos um contrato assinado, profissionalismo acima de tudo, e segurança para realizar um ótimo trabalho.
P - Uma crítica que eu fiz a vocês é o fato de transmitirem o mesmo jogo-comando das outras grandes emissoras. Exemplo: se há uma partida do Corinhtians em São Paulo e se São Paulo ou Palmeiras atuam no interior, as rádios sempre vão na partida da capital. Penso que vocês poderiam se diferenciar fazendo esse segundo jogo da rodada. Há planos a esse respeito?
Altieris Jr. - Primeiro ter qualidade na transmissão, só pelo fato de enviarmos um repórter no jogo que está sendo transmitido já é um diferencial, enquanto diversas emissoras fazem o famoso tubo, nós estamos presentes no evento que cobrimos, pelo menos o repórter. Isso já é um diferencial, ou você não concorda?
Acredito que você não está tão bem informado assim. Vou citar alguns exemplos, na primeira rodada do Paulistão fomos até Campinas e transmitimos a Portuguesa x Guarani, na segunda rodada enquanto todos estavam transmitindo Lusa x São Paulo, estávamos em Bragança fazendo o Corinthians. Na última rodada fomos à única rádio a transmitir o Palmeiras, enquanto que as demais estavam no Santos x Ponte, ou transmitindo a Lusa. Fizemos todos os jogos do Corinthians fora na Copa do Brasil, em Itumbiara a única rádio de São Paulo com equipe completa, depois fomos com equipe completa para Pres.Prudente transmitir Corinthians x Palmeiras. Lembrando que apenas em Porto Alegre na grande final não transmitimos, pois estávamos sem dial. Outro jogo que fizemos, Santos x CRB na Vila, praticamente todas as outras rádios estavam cobrindo o São Paulo na Libertadores. Claro que nem todos os jogos podem ser esse diferencial, mas nos esforçamos para isso.
Agora me perdoe, mas a crítica que você fez não foi justa, ou estou errado?
Para complementar minha resposta, em nossa estréia na rádio Difusora, fomos à Vila sábado, e eu estava em Curitiba reportando o São Paulo, entrevistando os personagens do espetáculo ao vivo, isso não é o diferencial? E te falo, apenas a Difusora AM, a Eldorado/Espn, Globo/CBN, e Transamérica estávamos presentes de São Paulo no Couto Pereira, e Jovem Pan, que tem o seu correspondente na capital paranaense, o meu amigo Hassan Neto.
Rádios Record, Capital, 105, Tupi, Bandeirantes, não estavam presentes, não é uma crítica, cada um tem a sua filosofia de trabalho, mas o jogo que faço a cobertura, pelo menos um representante precisa estar no local, sou contra 100% tubo, fizemos três jogos da seleção 100% tubo contra minha vontade mas por necessidade mesmo.
P - Para terminar, é verdade que você vai investir na carreira de locutor esportivo? Como será o estilo do narrador Altieris Junior?
Altieris Jr. - Com certeza aos poucos estarei sim investindo na carreira, creio que tenho potencial. Agora o estilo, só o tempo que vai dizer rsrsrs. Abraços.
Leia também:
Expressão da Bola é opção ao torcedor
Expressão FM deixa de fazer futebol
Na entrevista que se segue, Altieris (filho do grande comunicador Altieris Barbieiro) faz um balanço de tudo o que aconteceu até agora. Além disso, democraticamente, ele rebate as críticas feitas aqui neste Rádio Base. O leitor poderá tirar suas devidas concluões. No encerramento, ele rapidamente projeta seu futuro profissional como locutor esportivo na própria equipe. As perguntas foram encaminhadas via email e as respostas chegaram pelo mesmo meio. Acompanhe a íntegra abaixo:
P - A parceria com a Expressão FM parecia ser, observando de longe, bem sucecida. O que ocasionou o rompimento do contrato?
Altieris Jr. - Primeiro que nem contrato existia, nosso acordo foi de forma verbal, a impressão era que os responsáveis pela emissora não queriam amarrar nenhum tipo de contrato. Claro que no início foi tudo lindo, mas infelizmente não tivemos o respaldo necessário em termos de estrutura, e qualidade de som, digo o sinal da rádio. Tivemos todas as dificuldades para comercializar a emissora, imagine você chegando ao cliente, e pedindo pra ele sintonizar no 106,9 e não conseguindo? Perdemos clientes por conta disso, o que agravou nossa situação foi que a rádio ficou praticamente quatro dias fora do ar, e nem satisfação dos diretores da emissora eu tive.
P - Quais eram os índices de audiência obtidos pelas jornadas esportivas na Expressão FM?
Altieris Jr. - Não tínhamos como medir o índice, sabe por quê? Só transmitíamos duas vezes por semana, quartas e domingos, se tivéssemos um volume maior com certeza teríamos uma base. Outro ponto desfavorável é que a rádio está no ar há praticamente 1 ano, e ainda aparece no ibope como Ômega, lamentável.
P - A migração das transmissões de futebol para o FM é um caminho sem volta?
Altieris Jr.- Acredito que não, o rádio é muito forte, principalmente o AM, existe a informação de o Eder Luis acertar com a rádio Record, claro que a qualidade de som do FM é excelente, mas se você tiver um respaldo da emissora e estrutura para ter uma qualidade som, é o essencial. Mas vale você estar em uma AM que o ouvinte consiga sintonizar, do que uma FM que não pegue.
P - Quais são as condições do contrato com a Difusora AM?
Altieris Jr. - Muito boas, só posso dizer isso, pelo menos temos um contrato assinado, profissionalismo acima de tudo, e segurança para realizar um ótimo trabalho.
P - Uma crítica que eu fiz a vocês é o fato de transmitirem o mesmo jogo-comando das outras grandes emissoras. Exemplo: se há uma partida do Corinhtians em São Paulo e se São Paulo ou Palmeiras atuam no interior, as rádios sempre vão na partida da capital. Penso que vocês poderiam se diferenciar fazendo esse segundo jogo da rodada. Há planos a esse respeito?
Altieris Jr. - Primeiro ter qualidade na transmissão, só pelo fato de enviarmos um repórter no jogo que está sendo transmitido já é um diferencial, enquanto diversas emissoras fazem o famoso tubo, nós estamos presentes no evento que cobrimos, pelo menos o repórter. Isso já é um diferencial, ou você não concorda?
Acredito que você não está tão bem informado assim. Vou citar alguns exemplos, na primeira rodada do Paulistão fomos até Campinas e transmitimos a Portuguesa x Guarani, na segunda rodada enquanto todos estavam transmitindo Lusa x São Paulo, estávamos em Bragança fazendo o Corinthians. Na última rodada fomos à única rádio a transmitir o Palmeiras, enquanto que as demais estavam no Santos x Ponte, ou transmitindo a Lusa. Fizemos todos os jogos do Corinthians fora na Copa do Brasil, em Itumbiara a única rádio de São Paulo com equipe completa, depois fomos com equipe completa para Pres.Prudente transmitir Corinthians x Palmeiras. Lembrando que apenas em Porto Alegre na grande final não transmitimos, pois estávamos sem dial. Outro jogo que fizemos, Santos x CRB na Vila, praticamente todas as outras rádios estavam cobrindo o São Paulo na Libertadores. Claro que nem todos os jogos podem ser esse diferencial, mas nos esforçamos para isso.
Agora me perdoe, mas a crítica que você fez não foi justa, ou estou errado?
Para complementar minha resposta, em nossa estréia na rádio Difusora, fomos à Vila sábado, e eu estava em Curitiba reportando o São Paulo, entrevistando os personagens do espetáculo ao vivo, isso não é o diferencial? E te falo, apenas a Difusora AM, a Eldorado/Espn, Globo/CBN, e Transamérica estávamos presentes de São Paulo no Couto Pereira, e Jovem Pan, que tem o seu correspondente na capital paranaense, o meu amigo Hassan Neto.
Rádios Record, Capital, 105, Tupi, Bandeirantes, não estavam presentes, não é uma crítica, cada um tem a sua filosofia de trabalho, mas o jogo que faço a cobertura, pelo menos um representante precisa estar no local, sou contra 100% tubo, fizemos três jogos da seleção 100% tubo contra minha vontade mas por necessidade mesmo.
P - Para terminar, é verdade que você vai investir na carreira de locutor esportivo? Como será o estilo do narrador Altieris Junior?
Altieris Jr. - Com certeza aos poucos estarei sim investindo na carreira, creio que tenho potencial. Agora o estilo, só o tempo que vai dizer rsrsrs. Abraços.
Leia também:
Expressão da Bola é opção ao torcedor
Expressão FM deixa de fazer futebol
sexta-feira, 3 de julho de 2009
Altieris Junior responde
No dia 19 de junho, publicamos aqui uma nota a respeito do rompimento da parceria entre a Expressão FM e a equipe esportiva comandada por Altieris Junior, que tem o nome de Expressão da Bola. Chamo a atenção para o seguinte trecho do post, escrito por mim:
Contudo, faltou um pouco de ousadia. Eles poderiam muito bem transmitir partidas alternativas, a segunda partida em importância da rodada, mas por muitas vezes escolhiam os mesmos jogos que as principais emissoras irradiavam.
A resposta veio e está no blog da equipe Expressão da Bola. Reproduzimos na sequência:
Apenas informando aos amigos deste blog, que fizemos sim jogos alternativos, vocês publicaram que a Expressão foi a única rádio que transmitiu o Palmeiras na última rodada do Paulistão?
É só um exemplo, claro que não foram todos os jogos alternativos, mas fizemos uma diferença sim...a única rádio com equipe completa em Itumbiara na estréia do Ronaldo lembram?
Equipe completa em Pres.Prudente, enquanto quase todas as rádios estavam fazendo Palmeiras x Colo Colo, estávamos em Curitiba cobrindo o Corinthians, inclusive com dois comentaristas, Capitão Hidalgo e Basílio, publicaram essa?
Discordo plenamente que estávamos fazendo um trabalho igual às demais emissoras, mas cada um tem sua opinião, seu ponto de vista.
Comentário: Altieris deu alguns exemplos pontuais, coincidentemente, a maioria deles relacionadios ao Corinthians. Ainda assim mantenho minha opinião. Mas esse período na Expressão FM já é parte do passado. Neste final de semana, eles estreiam na Rádio Difusora AM 1540Khz. É a chance de ouro para provar ao ouvinte que é possível fazer um trabalho diferenciado.
Contudo, faltou um pouco de ousadia. Eles poderiam muito bem transmitir partidas alternativas, a segunda partida em importância da rodada, mas por muitas vezes escolhiam os mesmos jogos que as principais emissoras irradiavam.
A resposta veio e está no blog da equipe Expressão da Bola. Reproduzimos na sequência:
Apenas informando aos amigos deste blog, que fizemos sim jogos alternativos, vocês publicaram que a Expressão foi a única rádio que transmitiu o Palmeiras na última rodada do Paulistão?
É só um exemplo, claro que não foram todos os jogos alternativos, mas fizemos uma diferença sim...a única rádio com equipe completa em Itumbiara na estréia do Ronaldo lembram?
Equipe completa em Pres.Prudente, enquanto quase todas as rádios estavam fazendo Palmeiras x Colo Colo, estávamos em Curitiba cobrindo o Corinthians, inclusive com dois comentaristas, Capitão Hidalgo e Basílio, publicaram essa?
Discordo plenamente que estávamos fazendo um trabalho igual às demais emissoras, mas cada um tem sua opinião, seu ponto de vista.
Comentário: Altieris deu alguns exemplos pontuais, coincidentemente, a maioria deles relacionadios ao Corinthians. Ainda assim mantenho minha opinião. Mas esse período na Expressão FM já é parte do passado. Neste final de semana, eles estreiam na Rádio Difusora AM 1540Khz. É a chance de ouro para provar ao ouvinte que é possível fazer um trabalho diferenciado.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
Milton Neves anuncia renovação de contrato com a Rádio Bandeirantes
Na madrugada desta quinta-feira, Milton Neves anunciou a renovação de seu contrato com a Rádio Bandeirantes. Ele não especificou o tempo de duração, mas garante que é o último que assina em sua carreira. Clique e confira no player abaixo.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Rádio é proibida de tocar músicas
Do Jornal de Uberaba
Decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determina a suspensão da execução de músicas em uma rádio de Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro. A suspensão deve ser mantida até que a rádio regularize o pagamento dos direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Caso ocorra o descumprimento da decisão, a rádio pagará multa diária de R$ 100.
A ação movida pelo Ecad contra a rádio teve pedido de liminar para suspensão ou interrupção de execução radiofônica de obras musicais sem prévia autorização do Ecad. O pedido foi indeferido em 1ª instância pelo juiz Clóvis Silva Neto, da comarca de Monte Alegre de Minas, porém, ao recorrer, a decisão foi favorável ao Ecad.
O Ecad alegou que, desde 2004, a rádio vem utilizando obras musicais em sua programação regular, sem recolher retribuição autoral. O escritório informou que o débito da rádio já chega a R$ 40 mil. A relatora do processo, desembargadora Márcia de Paoli Balbino, em seu voto, afirmou que os réus não demonstraram e sequer alegaram que cumpriram as determinações previstas em lei. Para ela, ficou claro que a rádio não tem autorização para transmitir as obras musicais, sendo certo que não vem recolhendo a devida contribuição.
A magistrada lembrou que a rádio e seu administrador estão em débito com o pagamento dos direitos autorais desde julho de 2004 e, "tendo sido notificados, se mantiveram inertes". Por isso, os desembargadores decidiram conceder a liminar, determinando a suspensão da execução das músicas na rádio até a devida regularização junto ao Ecad. Votaram de acordo com a relatora os desembargadores Lucas Pereira e Eduardo Mariné da Cunha.
Decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) determina a suspensão da execução de músicas em uma rádio de Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro. A suspensão deve ser mantida até que a rádio regularize o pagamento dos direitos autorais ao Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Caso ocorra o descumprimento da decisão, a rádio pagará multa diária de R$ 100.
A ação movida pelo Ecad contra a rádio teve pedido de liminar para suspensão ou interrupção de execução radiofônica de obras musicais sem prévia autorização do Ecad. O pedido foi indeferido em 1ª instância pelo juiz Clóvis Silva Neto, da comarca de Monte Alegre de Minas, porém, ao recorrer, a decisão foi favorável ao Ecad.
O Ecad alegou que, desde 2004, a rádio vem utilizando obras musicais em sua programação regular, sem recolher retribuição autoral. O escritório informou que o débito da rádio já chega a R$ 40 mil. A relatora do processo, desembargadora Márcia de Paoli Balbino, em seu voto, afirmou que os réus não demonstraram e sequer alegaram que cumpriram as determinações previstas em lei. Para ela, ficou claro que a rádio não tem autorização para transmitir as obras musicais, sendo certo que não vem recolhendo a devida contribuição.
A magistrada lembrou que a rádio e seu administrador estão em débito com o pagamento dos direitos autorais desde julho de 2004 e, "tendo sido notificados, se mantiveram inertes". Por isso, os desembargadores decidiram conceder a liminar, determinando a suspensão da execução das músicas na rádio até a devida regularização junto ao Ecad. Votaram de acordo com a relatora os desembargadores Lucas Pereira e Eduardo Mariné da Cunha.
Esporte e Previdência tem blogs no portal da Rádio Capital AM
A Rádio Capital AM, uma das mais ouvidas da região metropolitana de São Paulo, criou blogs em seu portal na internet – www.radiocapital.am.br – para ampliar as informações e o espaço para debates com ouvintes e internautas. Além de ser a emissora de alguns dos maiores comunicadores do Brasil, como Eli Corrêa, Paulo Lopes, Cinthia, Paulinho Boa Pessoa, Cícero Augusto, José Carlos Gomes, Antônio Aguilar, Serafim Costa Almeida e Moisés da Rocha, a Rádio Capital conta com um Departamento de Jornalismo e com uma Equipe de Esportes. No setor jornalístico, há amplo espaço para esclarecimentos sobre a Previdência Social, por parte da colaboradora Maria Faiock, advogada que responde às perguntas dos ouvintes. Agora, a dra. Maria passa a ter um blog para ampliar sua participação no contato com os interessados. E a Equipe de Esportes também lançou blogs para discutir notícias e opiniões por parte de seus integrantes. Um dos mais entusiasmados pela novidade é o repórter Anderson Cheni, experiente blogueiro, mas outros membros da equipe terão os próprios blogs, num trabalho coordenado pelo jornalista Itamar Cardin e pelo técnico em informática Lando do Vale Ferreira. Na visão do coordenador de Jornalismo da Rádio Capital, Luiz Carlos Ramos, “a crescente relação entre o rádio e a internet mostra que os veículos tradicionais não morrem e sim ganham força por meio de uma constante transformação, em harmonia com os veículos da modernidade”.
A falsa morte de Rick Astley
Na madrugada desta quarta-feira a notícia da morte do cantor Rick Astley, conhecido pelo sucesso "Never Gonna Give You Up", agitou os usuários do Twitter. Tal fato, entretanto, acabou não se confirmando. Foi mais um hoax (ou boato, como queiram) divulgado pela internet. Ainda assim, um portal de notícias do Chile, o La Cuarta, não tomou os devidos cuidados e caiu na pegadinha.
Os responsáveis pelo portal demoraram, mas assumiram o erro. O texto de desculpas aos leitores procura ser bem-humorado. Eles dizem, numa tradução ao pé da letra, que estão colorados de vergonha. "Fechamos os olhos e acreditamos no Twitter". E como castigo, vão assistir a um dos shows da turnê do cantor, que nesse momento está passando pela Europa. Intriga o fato de que a nota original não foi apagada.
O link que causou toda a confusão pode ser vizualizado aqui.
Desde o dia 25 de junho, vários anúncios falsos como esse tem surgido na rede mundial de computadores. A data marca a morte real de duas celebridades: Farrah Fawcett e Michael Jackson. Desocupados se aproveitaram a incomum situação para "matar" mais gente. Os relações públicas e/ou assessores de Jeff Goldblum, Harrison Ford e George Clooney tiveram muito trabalho para tranquilizar seus respectivos admiradores.
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